*Capitulo escrito dia 03/06/13
- E ai, como
aconteceu a mudança? – ele perguntou curioso, pegando minhas mãos.
- Bom, ela só estava preocupada, eu
tranquilizei ela.
Ele sorriu.
- Parece que tudo
se encaixou Julieta.
Não pude evitar de
sorrir.
- Ai que parece
sim Romeu.
- E agora, vamos
ter nosso feliz para sempre?
- Sim. Espera... você
acredita em feliz para sempre?
- Com você sim.
Percebi que meu
sorriso pulou fora do rosto, cumprimentou o dele, deu uma voltinha e voltou
para o seu lugar, enquanto ele se aproximava para me beijar.
23 de Julho
- E você se lembra
não é?
- Primeiro de março.
– respondi convicta.
Estava claro que
aquela conversa sobre aniversários era pela aproximação do meu. Fico feliz que
ele se lembre, é bom ele evitar uma estadia no hospital por esquecer o aniversario
da namorada.
- Muito bom. – ele
aprovou com um sorriso encantador.
- Isso é fácil.
Quase todo mundo sabe. – desdenhei = Quero ver você lembrar o meu. – desafiei-o.
- Hmmm. – ele fingiu
pensar, olhando para cima e segurando o riso.
Dei um tapa no
ombro dele e ele riu.
- Claro que sei.
Vinte e oito de julho meu amor. – disse sapeca.
Fuzilei-o com os
olhos.
- Ok, vinte e
seis. – falou rápido e riu, e eu ri com ele.
- Idiota. –
murmurei revirando os olhos.
Foi mais ou menos começo
de junho que voltamos a namorar, e no final do mesmo mês, ele começou uma turnê
mundial, ao que parece, de novo. Ele tinha interrompido ela no meio, e agora
estava terminando.
Não era algo agradável,
isso resultou em dias de aulas sem ele, dias sem ele. Da ultima vez ele viajou
duas semanas inteiras, e voltou ontem. Eu quase morri.
Tirando o drama,
ele faz muita falta mesmo, mas ligava para conversar comigo, e nos falávamos pela
webcan.
Eu tive medo de
que ele não pudesse estar aqui no meu aniversario. Na verdade, ainda tenho, não
sei quando ele vai ter que viajar de novo. Ou seria mais correto dizer, não sei
quanto tempo ele vai ficar na cidade.
Só sei que
preciso dele comigo, ainda mais dia vinte e seis, ou seja, três dias depois de
hoje.
Mas ele não pode
ficar três dias seguidos sem fazer shows quando ele acabou de começa-los não é?
Tomara que possa.
Mas eu não tinha
coragem de perguntar pra ele. Eu tinha medo da resposta.
- Eeeei... – uma mão
branca passou na frente do meu rosto, indo pra cima e pra baixo.
Pisquei.
- Oi?
- Posso saber onde
a senhora esta?
Olhei para os
lados, me fazendo de tonta.
- Numa praça isolada,
com meu namorado famoso, em uma linda tarde ensolarada de terça? – sugeri.
- Há há. – ele ironizou
e eu ri.
Deitei em seu
peito enquanto sentia o sol bater em meu rosto e fechei os olhos.
- Como você se
sente? – ele perguntou passando os dedos em minha bochecha.
- No momento?
Maravilhada, viva, feliz... a garota mais feliz e sortuda do mundo.
Ele riu.
- Bom, e você é,
porque não é fácil sair com Justin Bieber. – ele brincou. Eu ri e dei um
tapinha nele – Mas, não era isso que eu queria dizer... como se sente ao fazer
dezoito anos?
- Hmm... – parei um
pouco para pensar – velha.
Nos rimos.
- Nossa, esta me
chamando de idoso é?
Eu ri dele.
- Não palhaço, você também só esta velho.
- Pare de nos
retratar assim, somos jovens lindos com muita vida pela frente. E ainda estamos
juntos, não tem coisa melhor.
- É. Tem razão. – concordei com ele.
- Sempre tenho. –
ele se gabou.
- Pare de ser
bobo.
- Olha, desde o começo,
eu sabia que tínhamos sido feitos um para o outro, que tínhamos uma química lembra?
Claro que eu estava correto.
- Ainda bem. Seu superego
funcionou para alguma coisa dessa vez.
Nos rimos.
Ficamos no
silencio agradável por um tempinho, so nos sentindo, apreciando a sensação de
estarmos juntos de novo.
- Sabe o que eu
tava pensando? – ele perguntou.
- Não. O que?
- Que tal
jantarmos hoje só nos dois?
- Seria uma boa
ideia.
- Então ta. Olha
ali.
- O que? – abri os
olhos e vi ele apontando na direção do céu.
O sol estava se pondo.
Ficamos vendo em
silencio, só se ouvia os pássaros e o som da nossa respiração.
Quando ele já estava
desaparecendo, Justin quebrou o silencio:
- Lindo não é?
- Sim.
Ele suspirou.
- O que nos deu
hoje? Estamos muito calados.
- Hmm... estamos
nos curtindo. Sentindo como é estar um perto do outro novamente.
Mas havia outra
coisa. Das duas partes. Eu sabia disso. Ele sabia disso. Eu estava com medo de
perguntar se ele estaria aqui na sexta. Ele estava querendo me contar alguma
coisa, e parecia receoso em fazer isso.
E as duas coisas
provavelmente estavam relacionadas.Será que ele não estaria aqui? Não podia
ser.
Mas é só um dia
(seu nome). Ou mais.
Um dos dias mais
importantes da minha vida, sem ele. É o máximo.
Claro que estou
sendo precipitada...
Vou enlouquecer.
É melhor perguntar
logo.
- Amor.
- Hm?
Perdi a coragem.
- Eu te amo.
- Não mais que eu.
Olhei pra ele e
ele me olhava.
- Mentiroso. – lhe
dei a língua.
Não foi uma boa
ideia, rapidamente ele a mordeu.
- Ai... – tentei murmurar,
mas minha língua estava presa. Nos seus dentes! Então não dava.
Bati em seu peito
e ele riu, depois a soltou.
- Seu tonto! – dei
mais um tapa nele e segurei minha língua.
Ele riu de novo e
puxou minha mão para me fazer soltar minha língua e me deu um beijo rápido.
- Vamos voltar? E
ai jantamos juntos.
- Tudo bem. – eu disse
me levantando e limpando a roupa – Mas vou precisar de um banho primeiro.
- Eu também.
Ele pegou minha mão
e fomos até seu carro. Após colocar o cinto e vê-lo entrar, questionei:
- Onde vamos?
- Hm, não sei. –
ele colocou o cinto e olhou pra mim – Onde quer ir?
- Não quero
paparazzis. – disse com uma careta . Eu ia curtir ele com paparazzis capitando
tudo? Nem pensar.
Ele sorriu.
- Estamos de
acordo então. Que tal ir pra minha casa? Pedimos alguma coisa la.
Sempre que ele me
pedia para ir a casa dele, eu o olhava desconfiada. Agora não seria diferente,
ainda mais porque estava de noite.
- Não vou tentar
nada. – ele me garantiu atencioso. Justin já sabia o que eu pensava, e como
quando terminamos, foi por causa de um problema com isso. E a partir de la, ele
estava muito respeitoso.
- Então ta bom.
Ele sorriu e ligou
o carro.
Forcei os olhos
para abri-los e quando olhei, fiquei confusa. Olhei para os lados. Eu estava
deitada no peito de Justin, no sofá da casa dele, tinha uma caixa de pizza em
cima da gente e a televisão estava ligada.
Meu corpo parecia
mole, aquela moleza de quando dormimos demais.
Ai não. Dormi
demais.
Me levantei
rapidamente, fazendo a caixa de pizza cair.
Olhei no meu
celular e eram dez e meia.
Droga. A escola.
Tinham umas dez ligações
da tia Susan e umas vinte mensagens de extrema preocupação.
Também tinha uma
da Meg, perguntando o motivo da falta.
Não entendo como não
acordei, e também meu celular estava para despertar! Investiguei o celular, e
percebi que tinha deixado no silencioso.
Viva a minha rara inteligência!
Corri para o
banheiro e lavei meu rosto amassado. Passei um pouco de pasta no dedo e o fiz
de escova.
É a arte do
improviso.
Enxuguei meu rosto,
mas antes de sair do banheiro tive que liberar o liquido, se é que me entendem.
Lavei as mãos com
o sabonete de morango liquido que ele tinha ali no banheiro, e sai, penteando
meus cabelos com os dedos.
Vi uma caneta no balcão
e a peguei, para coloca-la num coque improvisado.
Nesse momento,
ouvi ele respirar fundo e depois se ergueu do sofá, para me olhar com aquela
cara de bebê, toda amassadinha.
~`~~ eu amo essa cara dele scrrr ~~
Soltei um breve
riso e contornei o sofá.
- Bom dia bebê. –
beijei sua testa.
- Bom dia. – ele respondeu
sorrindo e passando a mão no cabelo.
- Eu não sei se você pretendia ir a escola,
mas eu sim. Na verdade, não era nem pra eu ter dormido aqui, tia Susan deve
estar pirando.
- Não é nossa
culpa.
- É culpa sua, que
me convenceu a ficar aqui para assistir a um filme com você, mesmo que já estivesse
tarde. Você disse que ia me manter acordada pra eu poder ir embora. Mas você mesmo dormiu.
Ele riu.
- É, desculpa.
Acho melhor você ligar pra ela.
- Eu também.
Franzi a testa e
me virei de costas, digitando o numero de tia Susan.
Ela atendeu no
segundo toque.
Ai.
- Alo?
- Onde você esta? –
ela foi direta, e irritadíssima.
- Oi tia... na
casa do Jus.
- Ainda?! Era pra você ter voltado ontem (seu nome)!
Ontem! Eu deixei você assistir o filme mas era pra você voltar! Só não me diga
que vocês fizeram coisa errada se não te dou uma surra e se você mentir pior
ainda! Eu descubro e infernizo a sua vida! Por que não foi pra escola também
Por que não respondia, nem ligava de volta??
Meu Deus.
- Tia. Calma. –
pedi assustada, ela estava prestes a me matar.
- Calma?! Você me
pede calma?! Fez coisa errada não é?! Vou te proibir de ver esse moleque (seu
nome)!!!
N- Vo postar mais um perem hehehe
Cantinho da leitura *-*
Cantinho da leitura *-*
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