Little Did I Know That You Were My Romeo II Cap.17

*Capítulo escrito dia 14/05/13

    

    Entrei na escola agitada como sempre.

    Segunda feira. As mesmas coisas.

    Suspirei e deixei meu astral lá em cima. Vamos lá. What the hell.

    Esperei seu olhar, e esperei encontrá-lo com os meninos do basquete.

    Não estava lá.

    Ele devia ter faltado. Era melhor assim, ou não?

    Assim eu não poderia irritá-lo com a minha indiferença por sua presença, então não seria legal.

    Eu ia direto para a sala hoje, localizei Meg e Jake de namorico, e não estou afim de ver isso hoje.

   No meio do corredor, fui surpreendida por uma mão agarrando firmemente meu braço.

    Me virei. Quando o vi, revirei os olhos.

    - Olá Drew. – sorri com amargura – Está segurando meu braço por...? – o incentivei a me explicar.

    - Quero falar com você.

    - Fale. Mas primeiro... solta meu braço. Não vou sair correndo, embora seja atraente a idéia.

   Ele soltou meu braço e eu cruzei-os, encarando-0 com um sorriso irritante.

    - Fala Drew.

    Ele suspirou.

    - Vai fazer cinco semanas (seu nome)! Você não pode ficar agindo com essa indiferença toda.

    - Posso sim. – respondi apenas.

    - Você sabe que não pode. Temos que resolver isso. Você me ama e eu te amo, não podemos ficar assim.

    - Pera aí, você está meio enganado, não existe mais amor entre isso aqui. – indiquei de mim pra ele.

    - Para com isso. Para de fugir. Chega de deixar pra lá, encare e o problema de frente e comece a resolver...

    - Drew. – o interrompi – Você que arrumou o problema, mas já acabou, está resolvido. Eu não te amo, entendeu bem? Você não me ama. Não estamos mais juntos. Acabou. – falei devagar para ele entender.

   Não interessa se no que falei tinha mentira, era melhor assim, era melhor acreditarmos e seguir em frente.

    Ele estava paralisado, com a expressão mortificada. Estava processando o que eu tinha falado.

   - Você está errada. Sobre tudo. Está errada.

    - Drew, não queira fazer parecer que eu estou sendo a bruxa má disso, você que acabou com tudo. Então aceite.

    - Para de fugir!- ele disse exaltado.

    - Não estou fugindo, estou bem na sua frente, ouvindo suas asneiras. Aliás, já cansei de ouvi-las, já dei meu recado.

    Me virei, e antes que eu pudesse sair, ouvi ele dizer:

    - Você não pode fazer isso.

    Suspirei e olhei em seus olhos.

   - What the hell. – falei vagarosamente e depois sai.

   Coloquei meus fones e aumentei o celular no ultimo, colocando meu lema para tocar, esperando o som da guitarra alta levar meus pensamentos embora, antes que eles viessem a tona.

    Coloquei minhas coisas na sala e me sentei, batucando meus dedos na carteira junto com a bateria.

    Estaca funcionando, o som alto não me deixava pensar, poderia me deixar surda até na altura que estava.

    Fechei os olhos e imaginei as notas musicais saindo da guitarra, imaginei Avril cantado.

    Alguém puxou meu cotovelo. Abri os olhos sobressaltada e vi Meg ao meu lado. Tirei um dos fones.

    - E aí Meg! – cumprimentei-a.

    - Não precisa gritar. – ela sussurrou e riu – Desligue essa barulheira, o professor já está na sala.

    Olhei pra frente e vi o professor, nem tão velho, nem tão jovem de história, me encarando.

    Dei um sorrisinho.

    - Fala professor! – cumprimentei-o e a sala riu – Mals aê.

    Ele saiu da pose de “mal” e riu um pouquinho.

    - Bom, agora que me foi permitido, – ele sinalizou para mim e a gente riu – Vamos navegar para os séculos antigos.

    A sala reclamou e ele riu.

    Meg sabia que tinha alguma coisa errada, pois quando não estava em aula, deixava os fones estourarem meus tímpanos.

    Fui embora dando um breve aceno a ela e ignorando o olhar dele. Entrei no carro e liguei o som bem alto, andando rápido pelas ruas. Dei umas voltas a mais, para enrolar a chegada em casa.

    Quando cheguei, entrei em casa fazendo barulho.

    - Cadê o pessoal dessa casa que me ama? – gritei ao passar pela porta.

    Ouvi o riso da tia Susan e ela saiu da cozinha.

    - Boa tarde (seu apelido). Está animada hoje?

   - É um belo dia. – falei sorrindo.

    Jhullia desceu as escadas e me abraçou.

    - Aqui! Oooi (Seu apelido).

    A gente riu e eu a abracei forte.

    - Naããão tia. – falei pela milésima vez.

    Era sábado, ela ia com Jhullia a um aniversário de criança, e por mais que tenha doces, não estava afim de ir, era mais preferível ficar ouvindo Avril e dançando.

    - Aah (Seu apelido), por que?

    - Já disse, não estou afim, fique tranquila, se divirta com a Jhullia.

    Ela suspirou.

    - Tudo bem. – ela beijou minha testa – Fiquei bem, sem fazer besteiras!

    Revirei os olhos.

    - Pode deixar.

    Ela saiu com Jhullia e eu fui para a cozinha, eram duas horas, eu tinha almoçado a uma hora e meia atrás, mas peguei um pacote de salgadinhos e fui para a sala. Coloquei meu DVD da Avril diva e afastei os sofás, para dançar junto.

    Depois de comer um punhado de salgadinho, coloquei o saco no sofá e comecei a dançar Girlfriend a primeira musica.

    Estava na terceira musica – Complicated – quando bateram na porta.

   É, complicado mesmo, esse povo que não me deixa aproveitar.

    Quando a abri, quase senti medo, porque dessa vez eu estava sozinha, e na minha casa. Sem pessoas por perto, sem escapatórias.

   Não acredito que ele teve a capacidade de fazer isso. É estranho ele chegar bem nessa musica, isso porque eu estava tentando ignorar a letra.

    Dei meu sorriso falso e o cumprimentei.

    - Oooi Drew!

    Ele avaliou minha reação e eu analisei sua expressão. Ele parecia serio e decidido.

    Decidido ao que é o que nos resta saber.

    Mas então captei algo acima do seu ombro, que parecia...

    Empurrei seu ombro pra ele sair da frente e eu ver melhor.

    Mas quando ele saiu da frente, tinha sumido.

    - O que foi? – ele perguntou confuso.

    - Eu pensei... – fiquei olhando fixamente para ver se aparecia. Mas tinha sumido. Como se não estivesse ali.

   O que era mais que lógico. Meu pai estava morto, ele não ia aparecer do nada. Eu estou realmente enlouquecendo. Minha mente criou uma ilusão do meu pai. Porque meu pai devia estar aqui, para me proteger de meninos que me magoasse e bater a porta na cara de quem o fizesse, e essa era exatamente a situação aqui.

    - Ei? – Drew que pelo tom de voz parecia mas o Bieber ou o Justin, pegou minha mão, preocupado – O que foi?

    Sua mão na minha me transmitiu um calor e um choque. Aquelas sensações de antes.

    Tirei minha mão da dele rapidamente, meus desejos já começavam a surgir.

    - Eu pensei... ter visto uma coisa. – disse e logo me recompus. Olhei-o, encarando – Fala aê, o que você quer aqui?

    Ele suspirou com a minha aparente frieza.

    - Acho melhor entrarmos... caso você não queira paparazzis tirando fotos nossas.

   - Não me importo com isso. What the hell.

    - Vamos entrar logo (Seu nome), não complica.

    Revirei os olhos e entrei, dando passagem a ele também.

    Ele entrou e eu fechei a porta, depois me encostei nas costas do sofá e encarei seu rosto após abaixar o volume da musica.

    Seu toque ainda tinha me deixado abalada. Isso não era bom sinal, ele abalar minhas estruturas com apenas um encontro das nossas mãos.

    Ele ignorou-me e foi se sentar no braço do sofá do lado esquerdo, assim eu ficava de costas pra ele. Com um suspiro, me virei, mas permaneci atrás do sofá central, apoiei meus braços nele, olhando em seu rosto novamente.

    Complicated acabou e começou Happy Ending. Legal parceiros, legal.

    Ele estava ouvindo a letra, igualmente eu, e olhou para a televisão, depois pra mim, de um jeito que não dava para decifrar seus pensamentos.

    Ele não falou nada, ficou analisando meu rosto.

    - E aí, veio aqui para olhar meu rosto? Cinco dólares.- estiquei a mão com sarcasmo.

    Ele colocou a mão no bolso, pegando a carteira.

    Bufei e recolhi a mão.

    - É brincadeira. Veio aqui pra...? – o incentivei a falar.

    - Cinco semanas. – falou olhando meus olhos e avaliando minha reação.

    Me mantive estável, bloqueando as imagens e tudo mais do meu cérebro.

    - Do que? – me fiz de burra.

    Ele revirou os olhos.

    - Sinceramente não é? Cinco semanas que... terminamos.

    - Ah, isso. Cinco semanas que fui nomeada a corna do ano.- sorri com sarcasmo.

    Ele suspirou.

    - Eu sinto muito por isso.

    - Eu sei. – disse indiferente – Você sente muito por me perder não é? Se é isso,o problema é seu. – dei de ombros.

    - Não faz isso comigo (Seu nome). Você não pode fazer isso com a gente.

    - Eu não fiz nada com a gente. Você que fez.

    - Para de falar isso! Já chega! – ele levantou irritado, me assustando – Eu beijei ela, beijei, foi muito errado, estou arrependido e já te pedi desculpas. Não estou mais suportando isso! Eu beijei ela, mas estou atrás de você caramba! Dá pra perceber isso? Será que você não vê que é você que eu quero?!

    Mantive a mesma expressão novamente e depois bocejei.

    - Nossa, que pena que isso não me interessa né?

    -O que eu tenho que fazer pra você me perdoar? – perguntou cansado.

    - Nada, nem perca seu tempo tentando.

    - VocÊ não pode ter mudado tanto em cinco semanas, cadê a menina doce, compreensiva e frágil?

    - Sei lá né, parece que chutei ela pra longe.

    - Você não ia conseguir fazer isso totalmente. Não em cinco semanas.

    - Mas acredite. Eu fiz.

    - Duvido. – ele disse firme.

    - Está enganado.

    - Eu vou provar que você está enganada.

   Bufei.

    - Serio, nem tente.

    Ele se levantou e veio ao meu lado. Fiquei do mesmo jeito que estava, só com os olhos nele, feito um animal em perigo ou prestes a atacar.

    - O que foi? Tá indo embora? – me desencostei do sofá e fui até a porta a porta, a abri e indiquei com a mão para ele sair – Tudo bem. A porta da rua é a cortesia da casa. - sorri “agradavelmente”.

    Ele veio na minha direção, e achei realmente que ele iria sair, mas sua mão foi em direção a porta e ele a fechou bruscamente, me fazendo pular, e me encarou.

N-  OoOI FLONEISAAAAAAAAAS

    Nem da pra percber que amo a Avriil neh? hahah a Little Bia tbm :( e ela ia gostar desses capitulos masok

    Então, eu estava pensando em postar mais um hj pra vcs >< mas eu qria ver o que vcs achavam desse capitulo, pq acabou com um suspense e pa hehe ai eu ia pedir pra vcs falarem aki desse e dps eu postava o outro

   Mas ai aconteceu um problma. Eu tava procurando roupas da Avril e gnt eu comecei a sl, nao enxergar mais, ficava preta e confusa a imagem, e ainda ta cara, metade do meu olho equerdo ta doidao, ta embaçado e nao ta distinguindo as imagens então vou sair daki hehe

    Tomara que não seja nd :s e ai pra vcs, cara foi mto surpreendente esse negócio das musicas, pq elas nao tavam no capitulo, elas casaram siumplesmente com o momento, ai qdo vi coloquei a letra, serio, fiquei mto chocadona *o*

    masok to indo que ta piorando o olho

    bye bye