Leitoras com Swag

Hey garotas, beliebers ou não beliebers. Só estava faltando você aqui! Nesse blog, eu, Isabelle, faço IMAGINE BELIEBERS/ FANFICS. Desde o começo venho avisar que não terá partes hots nas Fics, em nenhuma. Repito, eu faço 'Imagine Belieber' não Imagine belieber Hot. A opinião da autora - Eu, Isabelle - não será mudada. Ficarei grata se vocês conversarem comigo e todas são bem vindas aqui no blog. Deixem o twitter pra eu poder seguir vocês e mais. Aqui a retardatice e a loucura é comum, então não liguem. Entrem e façam a festa.
" O amor não vem de beijos quentes. Nem de amassos apertados. Ele vem das pequenas e carinhosas atitudes."- Deixa Acontecer Naturalmente Facebook.
Lembrem-se disso. Boa leitura :)

Com amor, Isabelle.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

One life 14

O tempo me pareceu ter passado incrivelmente rápido quando ele afastou o rosto. Eu estava vergonhosamente ofegante, por isso demorei a criar coragem de abrir os olhos.
Ainda estávamos emaranhados, sem vontade nenhuma de diminuir o contato. A primeira coisa que vi foram seus olhos fixos em meu rosto e pensei ver uma angústia profunda dotada de dúvida neles. Fiquei com medo de perguntar, temendo que estivesse apenas com receio de me dizer que aquilo não era o que ele esperava, que não havia significado muita coisa, embora continuasse a me pressionar contra ele.
– Você é terrivelmente magnífica, Faith Evans – admitiu com exaustão – Extraordinária demais para o seu bem.
Dei um sorriso completamente sem graça, tímida demais para discordar dele. Ele que era excepcional com todo seu ser inumano. Contemplei seu rosto, agraciada por poder fazê-lo de tão perto. Tudo nele era perfeitamente alinhado, era um exagero que fosse tão bonito assim.
– Você está com... – tirei minha mão de seu cabelo, impressionada com tamanha ousadia vinda de mim por colocá-la ali, e passei meu dedo embaixo de seu olho esquerdo onde pensei ter visto alguma sujeira – Não quer sair.
– É uma tatuagem – esclareceu, adivinhando sobre o que eu falava.
Examinando melhor percebi a representação de uma cruz pequenina.
– Não havia percebido essa.
– É recente.
Parei de passar o dedão ali, notando que já estava ficando desnecessário. Meu rosto estava esquentando conforme eu tinha consciência de nossa proximidade. Eu podia sentir as batidas de seu coração contra as minhas, o que fazia com que minha pulsação acelerasse.
Contrariando todos os meus impulsos, fiz menção de me afastar, e assim ele permitiu. Foi assustador o sentimento de fragilidade quando seus braços me deixaram.
– E qual a motivação para esta? – questionei com o olhar no curso da água, constrangida o suficiente para evitar seus olhos.
– Hmm... o mesmo das outras – respondeu hesitante.
– Algum dia vai me contar sobre elas? – pensei alto, reparando que eu estava um pouco fraca, abalada com os últimos acontecimentos. Me sentei novamente depois de guardar minha folha no bolso da frente.
Escutei Justin se sentando ao meu lado e abracei meus joelhos, temendo que minhas mãos inquietas se estendessem para tocá-lo.
– São histórias. Uma característica de alguma pessoa que cruzou meu caminho – revelou devagar, organizando cada palavra com cuidado, aparentando não querer falar demais.
– Seus amigos? Pessoas importantes pra você? – especulei ainda covarde para ver seu rosto.
– Não exatamente, mas fizeram parte da minha vida por qualquer período de tempo.
Não aguentei mais e olhei para ele curiosa. Sua expressão estava cautelosa em meu rosto.
Imaginei se eu teria a honra de ganhar uma representação em seu corpo e qual seria. Acabei me lembrando da garota em seu pulso e meu cérebro trabalhou rapidamente em uma teoria. Todas aquelas tatuagens poderiam representar alguma mulher em sua vida, explicaria sua hesitação para me contar o assunto, e eu já sabia que uma era para sua mãe.
E se eu já tivesse uma tatuagem em minha homenagem? A cruz era recente assim como eu em sua vida, e nos encontramos fora da igreja uma vez...
Ele deu um sorrisinho.
– Posso ouvir seus neurônios trabalhando daqui. Qual sua conclusão?
Pensei três vezes antes de decidir que deveria lhe contar para saber se era verdade.
– São mulheres que passaram em sua vida? – supus.
Ele quase riu.
– Não. Não dessa forma que você está pensando. São apenas pessoas.
Era o máximo que ele diria, sua frase vinha acompanhada de um ponto final, mas eu não estava nem perto de ser saciada. Reprimi minha ganância por respostas antes que pudesse assustá-lo fazendo com que se fechasse completamente de novo.
– Como é o primeiro nome de sua mãe?
Essa poderia não ser a pergunta adequada, seus lábios se comprimiram enquanto ele pensava se deveria responder.
– Hmmm... Patrícia.
Me surpreendi por obter uma resposta, jurava que ele não diria nada.
– E não sabe mais nada sobre ela?
Ele só negou com a cabeça, tentando demonstrar que aquilo não importava. Mas como poderia um filho não querer conhecer a mãe?
O assunto era mais delicado do que o anterior, se o intuito era não assustá-lo eu deveria concluir logo. Só que ele ainda não dera o ponto final..
– Não quer conhece-la? – perguntei lentamente.
Sua reação foi quase reflexiva, mas seu dar de ombros não convenceu, então ele completou:
– Fico pensando se meu pai estava certo, que ela realmente não se importava. Então não consigo ir muito afundo para quebrar a cara depois.
Instintivamente coloquei a mão em cima da sua apoiada na grama rala. Mesmo sendo indiferente, esse era e provavelmente seria o estado mais vulnerável que eu veria nele.
– Posso estar errada, mas penso que é melhor enfrentar uma situação e sofrer por esse ato de coragem do que se lamentar pelo que poderia ter acontecido. Se quiser posso te ajudar a procurá-la.
E lá estava o desconforto em sua expressão. Era hora de cessar fogo.
– Claro – sua resposta foi evasiva, não querendo dizer que de fato desejava minha ajuda.
Respeitei seu espaço, fitando o vazio.
– E seu pai, está melhor?
Fiquei lisonjeada que lembrasse de meu pequeno problema e desenrolei um relato de como as coisas estavam em casa. Um assunto acabou puxando outro ininterruptamente, meu tipo de conversa favorita, sem forçar nada apenas para preencher o silêncio. Essa era uma das razões para eu não gostar de interagir com pessoas, conversas vazias e forçadas eram terríveis.
– ... e então lá estava ele pulando com os pés cheios de lama em minha cama. Minha mãe quase arrancou o pescoço de Caleb.
Ele deu risada, nunca entediando-se com as histórias da minha família.
– Caleb era terrível – concluiu.
– Nós dois éramos. E você, era uma criança terrível?
Ele deu uma risadinha sem humor, olhando para o chão, revivendo em sua mente as memórias que não me diria, provavelmente traumáticas. Bieber aparentava ser uma exceção para o costume de se mimar filhos únicos.
– Sua mãe não gostaria que uma criança como eu brincasse com vocês.
– Por que?
Seu sorrisinho pequeno voltou-se para mim.
– Eu era muito violento.
– Hm, temos uma criança rebelde aqui. Aposto que recebia vários castigos.
– Basicamente.
A pergunta se formou em minha cabeça e se direcionou a minha boca rapidamente.
– Você chegou a frequentar orfanatos? – a frase saiu estranha, quase entalada, receando que o assunto o incomodasse.
Mas ele não se deixou perturbar.
– Não. Meu pai não morreu depois que eu completasse a maioridade, mas fiquei com a família dele.
Concordei com a cabeça, imaginando o que seria adequado para lhe dizer num momento desses.
– Espero que tenham sido gentis.
– Sobrevivi – brincou.
Isso queria dizer que havia sido maltratado?
– Olhe – ele apontou para o horizonte.
Os últimos raios de sol se arrastavam pela terra, negando-se a iniciar o findar do dia, refletindo meu sentimento. Minha tarde estava agradável demais para durar pelo menos pelo restante da minha vida.
A ideia de ir embora me sondou, e não pude evitar o desânimo que se apoderava de mim.
– Se você quiser podemos ao menos ficar uma parte da noite para que possa me apresentar suas estrelas – sua sugestão veio como um consolo, qualificando Bieber como um leitor de mentes.
Consenti rápido demais para o meu gosto, estampando claramente a felicidade em meu rosto.
– Tudo bem.
– O que acha de cavalgarmos mais um pouco e comer alguma coisa?
Alguém disse comida?
Me pus de pé num salto, colocando o capacete e as luvas e chegando à Lisa antes que ele pudesse pensar em levantar.
– Voto por invertermos essa ordem – opinei, montando.
Bieber riu, esforçando-se para me acompanhar.
Disparei em direção ao casarão, um pouco triste por deixarmos para trás o canto que escondia nosso segredo, aquele momento composto de instintos e impulsos.
Balancei a cabeça para me livrar da sensação ruim em meu estômago, me centrando em satisfazer o tipo real de necessidade.
– Te desafio para mais uma corrida – escutei a proposta enquanto amarrava Lisa.
– Você sabe que temos que esperar a comida ser digerida, não?
Ele fez um muxoxo.
– Isso é para os fracos.
– Lisa não vai gostar nada que eu vomite nela.
– Duvido.
Entramos na recepção vendo Harold ler um jornal atrás do balcão, assim que ouviu nossa aproximação olhou pra cima e sorriu.
– Então já vão querer um quarto? Tenho uma suíte incrível e...
– Hm, na verdade não, Harold, obrigado – Justin se apressou em interromper.
O senhor ficou confuso, olhando entre nós dois.
Não me diga que... Ah não.
– Gostaríamos de comer alguma coisa.
– Claro! – Harold saiu de sua avaliação caótica e nos conduziu para dentro, apresentando no final do corredor uma espécie de refeitório.
Não era muito grande, tendo em torno de umas seis mesas redondas. Duas mulheres estavam conversando na provável cozinha que tinha uma abertura na parede para que pudessem anotar os pedidos, me recordando da cantina do ensino médio.
– Mary e Margaret, vejam quem veio dar o ar da graça à sua cozinha.
As duas morenas aparentando a idade de minha mãe pararam e olharam para nós dois, não surpresas, mas felizes.
– Justin! Demorou para voltar dessa vez! – uma delas disse enquanto a outra disfarçadamente tentava me avaliar.
Cruzei os braços contra o peito, sem jeito.
– Perdão. Mary, Margaret, conheçam Faith.
Dessa forma tiveram a esperada oportunidade de dar uma boa olhada em mim. Estendi minha mão como a boa menina que minha mãe me ensinara a ser, cumprimentando-as.
– Vocês poderiam fazer aquele especial de fim de tarde? – Bieber pediu com aquele sorriso de realizar desejos.
Elas concordaram imediatamente, se enfiando na cozinha com destreza, não sem antes me jogar um último olhar.
Segui Justin até a mesa mais afastada, me sentando em sua frente com os olhos em seu rosto, em busca de mais respostas. Identifiquei aquela ingenuidade que ele forjava sempre que queria desviar alguma coisa.
– E então?
– E então o que? – perguntou inocentemente.
Fiz uma careta.
– Como você os conheceu? Que história foi aquela de quarto? Por que elas ficavam me olhando daquele jeito? – disparei as perguntas uma atrás da outra, cochichando para não ser deselegante.
Ele começou a brincar com o sal em cima da mesa, olhando para o objeto enquanto respondia:
– Eu sempre costumei frequentar esse lugar, acabamos criando laços. Sobre o quarto, Harold fez daqui uma pousada também. E Mary e Margaret são esquisitas desse jeito mesmo. Mais alguma coisa? – respondeu tranquilamente.
A pulga de desconfiança ainda não saíra de minha cabeça, o que eu queria mesmo saber era inconveniente demais para perguntar.
– O que é o especial?
O canto direito de sua boca abriu um sorrisinho e ele me olhou, aparentando alívio que fosse apenas isso, o que me deixou um pouco mais intrigada.
– Muffins de chocolate e suco de laranja.
– E como você sabia que eu gosto dessas coisas?
– Palpite.
Mary e Margaret apareceram com os pedidos em mão, felizes por receberem nossa gratidão em seguida. Do modo que olhavam para Justin me deixava com poucas duvidas de que fariam com o maior prazer tudo o que ele pedisse.
Comemos em um silêncio agradável – isso por que eu conseguia até o momento segurar a aquela duvida idiota em minha boca, embora estivesse custando minha paz.
– Quer mais alguma coisa?
Neguei com a cabeça, feliz em satisfazer o dragão em minha barriga.
– Te dou no máximo meia hora para fazer sua digestão – anunciou bem humorado, olhando no relógio da parede atrás de mim;
– Enquanto isso você pode me contar mais sobre você – sugeri animada – O que você seria se não fosse conciliador?
– Hmm... jogador de Hóquei? – disse em dúvida.
Tentei imaginá-lo como um jogador famoso. Não obtive êxito. Sua preferência de viver nas sombras era o contrário do brilho do estrelato.
– Serio?
– Sim, treinei até minha assinatura para isso.
Dei risada e peguei o guardanapo de papel, estendendo para ele.
– Justin Bieber, me dá um autógrafo!
Seu sorriso a minha encenação foi bem humorado, depois levou a mão ao bolso e pegou uma caneta, fazendo a assinatura que eu bem me lembrava do cheque dado por Dark Inside.
– Você sempre anda com uma caneta – questionei intrigada, pegando meu segundo presente do dia.
– Nunca se sabe quando vai encontrar uma fã – deu uma piscadinha. Pelo meu estado mental, era bom que ele não fizesse mais isso – Mas e você, seria o que?
– Isso você sabe, eu quero mudar para medicina.
– E nunca sonhou ser alguma outra coisa quando criança?
Dei um sorrisinho, lembrando o tanto de vezes que ensaiei em frente ao espelho.
– Bailarina.
– Você dança ballet? – ele não estava surpreso, como se fosse previsível Faith Evans de tutu e sapatilhas.
– Eu não faço mais tão regularmente, e de qualquer forma, gosto um pouco mais de Jazz.
– Vai me dizer que também toca piano? – debochou.
– Eu sou péssima no piano. Prefiro violino. E o que esse tom irônico quer dizer?
– Você é mesmo aquela garota nobre. De qualquer forma, gostaria de ver você praticar.
Fuzilei seus olhos julgadores.
– E você, diferentão, não toca instrumentos?
Ele riu.
– Alguns.
Seu intuito era passar o plural despercebido, mas escutei muito bem, e ao contrário dele, estava impressionada.
– Quais?
– Violão, bateria, trompete, piano e guitarra.
Meu queixo caiu.
– Sempre quis aprender bateria. Então você sempre foi bem ocupado em aulas.
– Na verdade, aprendi sozinho.
Era completamente injusto com o mundo que tantas qualidades se concentrassem em uma pessoa só.
– Estou impressionada – admiti.
– Poderíamos tocar alguma coisa juntos... Quem sabe na nossa fuga de amanhã.
Meu corpo entrou em festa com a possibilidade, só para eu lembrar segundos mais tarde um grande porém.
– Depende da hora.
– Pensei no período da tarde. Estou tirando umas folguinhas do trabalho. Tem algum compromisso?
– Marquei uma visita há uma semana atrás no orfanato.
Sua expressão mudou e ele baixou os olhos para que eu não visse.
– Ah sim.
A ideia corroeu minha cabeça, moldada pela negação de conviver com sua ausência.
– Você gostaria de vir comigo? – minha voz saiu fraca, dotada de indecisão. Eu não gostaria de parecer ridícula.
Ele me olhou, abrindo um sorrisinho.
– Posso?
– Claro, eu converso com eles. Precisamos estar lá às duas.
Ele assentiu, pensando no assunto.
– Preciso levar alguma coisa?
– Um sorriso.
Suas bochechas se acumularam nas maçãs do rosto conforme abria um sorriso que me deixou sem fôlego.
– Esse está bom?
Apenas assenti, temendo que minha voz falhasse.
– Ok. Seu tempo acabou, vamos. – se levantou, impaciente.
– Mas não deu meia hora! – protestei, mas ele já estava quase na porta.
Não recebi justificativa, então o segui antes que me trapaceasse. Agradeci por ter neurônios, já que chegando lá fora Bieber rapidamente subiu em Major, pronto para começar, o acompanhei e montei em Lisa.
O céu já começava a escurecer, pitando uma ou duas estrelas naquele azul que ficaria praticamente negro. Quase me distrai com aquele espetáculo e com a sorte cósmica ao meu lado, finalmente conquistei o inconquistável, vencer Justin Bieber.
Dei um berro de comemoração quando passei na marca inicial primeiro que ele e ouvi sua risada.
– Tudo bem Faith, sorte de principiante – me provocou.
– Principiante? Saiba aceitar uma derrota, meu querido.
Ele sorriu, dando de ombros.
Seguimos nosso caminho lentamente, e admito ter ficado me gabando para ele durante o percurso. Acabei sendo desafiada para inúmeras atividades por ele, basquete, ping pong e até mesmo cozinhar. Como meu ego estava inflado demais para provar meu valor, aceitei todas. Pressupondo que todas as sugestões vinham dele, provavelmente eu me arrependeria depois.
Só terminamos nossas provocações quando o céu estava inteiramente escuro.
– Agora é a hora de me contar sobre suas estrelas – com habilidade ele desceu do cavalo e o amarrou.
O imitei, tirando as luvas e o capacete, sem esquecer de agradecer à Lisa pela vitória. Ficamos simplesmente em pé no meio do campo com os olhos no céu.
– Tudo bem, está vendo aquela ali? – apontei – Chama Ice. No dia em que a nomeei, eu havia brigado com quase todo mundo da minha casa, estava frio, mas mesmo assim me refugiei na sacada, fiquei observando o céu, e diante daquela imensidão percebi que eu não poderia me dar o privilégio de ficar triste por coisas tão banais.
Lhe apresentei Willy Wonka, a primeira estrela que denominei quando tinha uns doze anos, justamente por causa do filme A fábrica de chocolate, e as demais que vieram após este dia.
– E como consegue diferenciá-las? São iguais demais.
– Não, a posição delas no céu, que muda de muitos em muitos anos, a intensidade do brilho também... São diferentes. Você entenderia se parasse para ver.
– Vai nomear alguma hoje?
– Pode ser que sim... – procurei alguma disponível bem colocada, imaginando qual nome poderia definir esse dia. Haviam tantas concepções em minha cabeça que eu ficava confusa, eram muitas emoções para apenas um dia.
– Tenho algumas sugestões – escutei sua voz baixa próxima a mim concomitante com a sensação de seus dedos lentamente tocando os meus.
Olhei para ele e confirmei sua proximidade, me deixando nervosa.
– Quais são? – e minha pulsação já martelava em meus ouvidos.
Sua mão se entrelaçou à minha, causando reações nada naturais em mim. Assim ele as levantou unidas e pousou em meu peito, com as costas da sua mão contra minha camisa.
– Heart beat.
Droga, ele sentia muito bem a aceleração que causava em meu coração.
Ele sorriu, olhando para minhas bochechas, levantou a mão esquerda e passou o dedão bem em cima do acumulo de sangue.
– Ou blush.
Baixei os olhos sem graça e ouvi sua risadinha, logo em seguida fui assaltada por uma serie de arrepios que acompanhavam o contorno de sua mão em minha nuca.
– Quem sabe Feel?
O calor de sua pele me avisou que se aproximava. Entrei em êxtase por saber o que aquilo queria dizer, e para minha própria surpresa me inclinei, no intuito de facilitar o toque de nossa boca.
A frustração foi instantânea quando ele se afastou, disperso pelo som de seu telefone. Vi quando seu maxilar travou, e com devido esforço, sorriu para mim.
– Hora de ir.

2 comentários:

  1. Meu Deus, ontem eu estava lendo algumas fanfics.. até que me lembrei do meu antigo costum e de todo dia vir aqui ler o capítulo do dia. Por curiosidade, eu resolvi procurar pra ver se ainda existia o blogue e para a minha surpresa, havia uma história postada a poucos dias.
    Sério.. nem precisei pensar duas vezes para correr e ler, isso que me gerou lembranças de como eu me sentia anos atrás, completamente nostálgico lembrar dos comentários gigantes que eu postava aqui e esperava o outro dia para ver sua resposta. Agora vejo como isso realmente me marcou, e que mesmo depois de algum tempo.. eu continuo a mesmá, até pq olha só onde estou não é mesmo?
    Fora todas as considerações sentimentais, tenho também que ressaltar... a história está incrível, e vejo a evolução na escrita.. sério, maravilhoso e para não matar os velhos costumes, já estou mirabolando altas teorias.
    Falando nisso, tenho certeza que o Justin é um assassino, ou se não.. ele mente sobre algo em seu trabalho, algo sombrio e que está relacionado a Faith..


    Pse... eu não mudei mesmo, e obrigada Isa, por tbm continuar

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  2. Meu Deus, ontem eu estava lendo algumas fanfics.. até que me lembrei do meu antigo costum e de todo dia vir aqui ler o capítulo do dia. Por curiosidade, eu resolvi procurar pra ver se ainda existia o blogue e para a minha surpresa, havia uma história postada a poucos dias.
    Sério.. nem precisei pensar duas vezes para correr e ler, isso que me gerou lembranças de como eu me sentia anos atrás, completamente nostálgico lembrar dos comentários gigantes que eu postava aqui e esperava o outro dia para ver sua resposta. Agora vejo como isso realmente me marcou, e que mesmo depois de algum tempo.. eu continuo a mesmá, até pq olha só onde estou não é mesmo?
    Fora todas as considerações sentimentais, tenho também que ressaltar... a história está incrível, e vejo a evolução na escrita.. sério, maravilhoso e para não matar os velhos costumes, já estou mirabolando altas teorias.
    Falando nisso, tenho certeza que o Justin é um assassino, ou se não.. ele mente sobre algo em seu trabalho, algo sombrio e que está relacionado a Faith..


    Pse... eu não mudei mesmo, e obrigada Isa, por tbm continuar

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O que achou do capítulo? Conte pra mim, eu não mordo ><