Leitoras com Swag

Hey garotas, beliebers ou não beliebers. Só estava faltando você aqui! Nesse blog, eu, Isabelle, faço IMAGINE BELIEBERS/ FANFICS. Desde o começo venho avisar que não terá partes hots nas Fics, em nenhuma. Repito, eu faço 'Imagine Belieber' não Imagine belieber Hot. A opinião da autora - Eu, Isabelle - não será mudada. Ficarei grata se vocês conversarem comigo e todas são bem vindas aqui no blog. Deixem o twitter pra eu poder seguir vocês e mais. Aqui a retardatice e a loucura é comum, então não liguem. Entrem e façam a festa.
" O amor não vem de beijos quentes. Nem de amassos apertados. Ele vem das pequenas e carinhosas atitudes."- Deixa Acontecer Naturalmente Facebook.
Lembrem-se disso. Boa leitura :)

Com amor, Isabelle.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

One life 11

Quando consegui me mover minha mente ainda trabalhava devagar, especulando sobre o ocorrido. Justin pareceu satisfeito ao avaliar minha expressão, então havia alguma resposta aí. Ele estava brincando comigo? Mais um de seus jogos?
Entrei no carro que me aguardava com uma espécie de decepção, vergonha e raiva subindo pela garganta. Justin Bieber estava me provocando, e debilmente eu havia facilitado as coisas para ele. Por que não virei quando pensei que me beijaria? Por que ele queria que eu pensasse que me beijaria? E por que a sensação de sede ainda estava me minha boca?
Eu já deveria ter entendido que a única coisa que esse garoto me agregava eram dúvidas e mais dúvidas. No dia seguinte encheria minha cabeça delas também? Eu deveria ir? 
- Graças a Deus! - Flê exclamou quando passei pela porta.
A recebi em meus braços confusa.
- Onde você estava Faith Evans?
Me toquei que nem avisado que almoçaria fora eu havia.
- Desculpe Flê, fui no Burguer King, acabei esquecendo de avisar
- Então faça o favor de ligar para o seu pai e avisar que está viva, ele está tendo um colapso agora mesmo.
Eu podia ver de onde havia herdado todo o meu exagero, aliás só cheguei uma hora e meia mais tarde.
- Pra que isso gente? Não fiquei tanto tempo assim fora. De qualquer forma, Hanna sabia onde eu estava.
- Nem você nem Hanna atendiam o celular, e sempre estão com esses aparelhos em mão.
Também não percebi que meu celular tocava, minha obsessão com respostas me deixara aérea, então a presença de Justin Bieber não era boa para mim.
- Ela deve estar com Wren.
- Hm, então a menina Hanna tem a desculpa de estar apaixonada, e você? Se não estava com ela, com quem estava?
Senti os olhos de Flê curiosos em minhas costas enquanto subia as escadas para escapar da conversa.
- Pode ficar tranquila, já vou ligar para meu pai.
Ouvi quando ela estralou a língua, mas Flê respeitava nosso espaço, portanto não disse mais nada. Era uma das coisas que eu mais amava nela.
Peguei meu celular, vendo inúmeras chamadas não atendidas e mensagens para descobrir meu paradeiro.
Deus!
Retornei a ligação, que ele atendeu no primeiro toque.
- Alô?
- Faith! Por que não atendeu o celular? Onde está?
Sim, ele ainda estava surtando.
- Eu não vi as chamadas, desculpe. Estou em casa agora, estava almoçando fora. - falei devagar, procurando não me irritar com sua preocupação.
Seu suspiro de alívio foi audível.
- Não faça mais isso. Atenda esse celular e avise quando for sair. Seria melhor se não saísse - seu tom ainda estava histérico.
- Pai, relaxa, eu tô bem, não vou mais sair hoje.
- Eu e sua mãe temos que ir direto para o enterro de Cooper hoje, então não nos esperem para jantar.
No fim das contas meus pais realmente conheciam o homem que morava na esquina seguinte à igreja. Ele era um sócio da empresa há alguns anos até que se aposentasse do emprego e agora da vida. Frequentamos a casa dele umas três vezes, o suficiente para lamentar o ocorrido. Eu não sabia se era melhor ou pior que não tivesse uma família, por um lado, aliviante que não sofreriam com sua perda, por outro, a ideia de morrer sem partilhar amor era péssima. 
- Tudo bem.
Desliguei o celular com alívio por ele não pedir para que fôssemos juntos. Eu não gostava nada de funerais, o clima extremamente pesado e perdido me deixava deprimida mesmo que eu não conhecesse o falecido.
Entrei em meu quarto e me fechei alegremente lá dentro. Fiz uma lista mental de coisas que gostaria de fazer, só para me decepcionar depois por não encontrar ânimo para nenhuma delas. Eu não queria pintar, ver series, dançar, sair de casa estava fora de questão, nadar parecia uma ideia ruim, mas me deitar sem fazer absolutamente nada era terrível, que dirá estudar.
Acabei colocando as roupas mais velhas que pude achar e desci do meu quarto com a brilhante ideia.
- Flê? O que posso fazer para ajudar?
Com uma vassoura na mão, Fleur parou para considerar meu apelo disfarçado de oferta. E assim sutilmente eu acabava de denunciar a mim mesma, já que o conselho de "arrumar a casa te ajuda a não pensar em assuntos desagradáveis" tinha vindo dela mesma, e era o que eu sempre fazia.
- E como estão meus irmãos favoritos? - perguntei enquanto ela me passava a vassoura. 
Flê sorriu antes de começar a me contar as novidades.
Eu tinha sorte, muita sorte por Hanna ter estado o dia todo ocupada com Wren para poder falar comigo, exceto por uma mensagem de algo que não a deixaria dormir se não perguntasse:
"Ele te beijou???"
Não, ele não havia me beijado, embora eu pensei por um segundo intenso que fosse. Não acrescentei esta parte, entretanto sabia que segundo o Código das Amizades eu teria que contar no dia seguinte.
Quando chegou do enterro, meu pai parecia aflito, angustiado, mas acima de tudo cansado - imediatamente me senti culpada por não saber que Cooper era tão importante para ele. Mesmo assim passara em meu quarto para me desejar uma boa noite, com o acréscimo de uma bronca por meu sumiço repentino. Já deixei avisado que provavelmente almoçaria fora no dia seguinte, não sentindo necessidade de dizer com quem.
Não consegui dormir direito, me revirando na cama com meu cérebro trabalhando a mil por hora. O que eu diria para Hanna? O que realmente havia acontecido? Não seria melhor sair amanhã sem olhar para os lados e vir direto para casa?
É claro que minhas expectativas quanto a Hanna estavam no minimo certas, talvez até melhores do que a realidade. Ela ficou buzinando no meu ouvido o período todo com suas suposições idiotas.
A - Ele está dando em cima de você, mas quer que você dê o primeiro passo;
B - Ele está dando em cima de você, mas está esperando o momento certo de agir;
C - Ele está dando em cima de você, mas apenas por prazer de te ver caidinha por ele;
D - Ele estava apenas brincando.
- Noventa por cento de chance de estar dando em cima de você! - concluiu delirando.
- Han, fizemos matemática básica para saber que três de quatro dá setenta e cinco por cento. - discordei, rindo.
Ela revirou os olhos.
- Isso é mera formalidade.
- Então para você eu tenho que beijá-lo, ou esperar que me beije com aceitação quando o fizer, ou não demonstrar nenhum interesse?
- Isso!
- Bom, são alternativas bem opostas. Mas já parou para pensar que posso não estar interessada?
Hanna gargalhou, o som ecoou pelo corredor, por sorte ninguém ligou, todos estavam mais interessados nos portões da gloriosa saída. De qualquer forma, dei um tapa nela.
- Você é doente?!
- Não sou eu que estou negando o que está escrito na minha cara.
Cheguei a ficar ofendida com sua suposição.
- Está dizendo que me interesso pelo cabelo de vaca-lambeu? 
Ela riu da minha expressão, mas persistiu na ideia:
- Não sei se é pelo cabelo, diria que mais pelo todo. Vai Faith, você ficou as aulas todas batucando as canetas para este momento, e estamos quase correndo pelo corredor.
Parei de andar, fazendo cara feia para a loirinha irritante.
- Hanna, pare de inventar coisas agora mesmo! Eu nem sei se vou sair com ele hoje.
Ela deu uma risada irônica, mas preferiu não discutir. Nenhuma de nós cederia.
Refleti sobre minhas opções limitadas. Eu poderia ficar em casa me remoendo de curiosidade ou enfrentar Justin Bieber para obter minhas respostas. Eu ainda acabaria comigo por ser tão curiosa.
Quando cheguei fora da faculdade, já sabia qual era minha decisão.
- E então? - Hanna perguntou, já vasculhando a saída como eu.
- Vou encará-lo e descobrir qual é a dele.
- Boa sorte com isso - eu podia ouvir o sorriso malicioso em sua voz, mas no momento não me interessava - Vou ir para a casa de Wren, depois quero palavra por palavra! - exigiu, me dando um abraço rápido.
Me despedi dela sem dar muita atenção, formulando em minha cabeça qual seria a melhor forma de ter as explicações necessárias. 
Fiz isso até que a frente da faculdade estivesse quase completamente vazia. Meia hora e nada dele. Justin não parecia ser um cara de se atrasar, então estranhei. Meu primeiro impulso foi ligar para ele, até perceber que eu não tinha seu número.
Que ótimo. Eu deveria esperar por mais quanto tempo? A mania de andar em círculos já estava começando.
Conforme o tempo passava um tique era acrescentado a minha postura já impaciente o suficiente para começar a escalar árvores.
Eu tinha certeza que estava completando 65 anos quando olhei no relógio pela milésima vez, verificando uma hora de atraso. Era minha quota.
Eu não acredito que esse babaca me deixou mofando esperando por ele.
Marchei furiosa até meu carro, proferindo palavras nada educadas enquanto sentia um peso enorme de decepção pousar em meus ombros. Eu o mataria.
Cheguei bufando em casa e posso ter batido a porta com um pouco de força a mais. Flê deu um pulo de susto, segurando o espanador de pó como uma arma para se defender.
- Que susto Faith Angel!
Forcei uma risadinha, culpada.
- Perdão Flê, tem alguma coisa pra eu almoçar ainda?
A desconfiança pintou suas feições.
- Tem sim, eu posso arrumar para você... - ela começou a se mover.
- Não, não Flê, eu mesma faço isso, obrigada. - deu um beijo em sua testa, partindo para a cozinha em seguida.
Peguei um pão de fôrma, joguei frios e alface dentro, quase amassei o pão nas mãos e segui para meu quarto. Joguei a bolsa na cama, bufando, até que me ocorreu a ideia. Talvez ele tivesse se enrolado no trabalho e por isso não pôde me ver, lamentou por não ter meu número para me avisar o infortúnio, e quando pudesse passaria em casa para se desculpar, já que conhecia o caminho.
Respirei fundo, encarando a possibilidade. Eu não podia sempre pensar mal dele. Então peguei um livro da bibliografia básica do meu curso e decidi ler no sofá para esperar; e assim fiquei... por duas semanas.
Não haviam sido dias legais. Era lógico eu ficar ansiosa o tempo inteiro, e consequentemente a cada segundo mais frustrada. Era uma droga suas aparições serem sempre repentinas porque me dava mais motivo para esperá-lo aparecer do nada, na fila do mercado, no meio da rua, na igreja e até mesmo dentro da minha sala de aula. E ficar pelo menos vinte minutos em frente Harvard não era meu programa favorito.
O pior era pensar que nunca mais iria vê-lo. Que garantias eu tinha de que teria minhas respostas? Nenhuma. E se ele tivesse morrido, eu ficaria sabendo? Eu estava em crise, então mal percebi o clima pesado que estava em casa. Quando me dei conta, a mudança foi quase brusca. Meu pai parecia quase doente, permanecia cansado, angustiado, preocupado, estressado, e não havia nada que fizéssemos que o ajudasse, a não ser dar alívio momentâneo quando Caleb e eu escolhemos passar os dois fins de semana em casa com eles. Ele estava paranoico com nossa segurança e não custava nada ajudar um pouco. Eleonor dizia que os dias na empresa estavam extremamente desgastantes. De qualquer forma, eu não estava mesmo interessada em sair.
                                                                                              ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥♥

- Tenho planos! - Hanna cantarolou grudada em meu braço enquanto saíamos da faculdade naquela terça.
- E quando você não tem? - perguntei retoricamente, não muito interessada no que tinha a dizer.
- Eu sei, mas é genial. Lá vai, Clarrissa vai fechar o pub mais bem falado da cidade para dar sua festa de aniversário, e nós vamos! - anunciou empolgada.
Olhei em sua direção, mas isso não foi capaz de contê-la, então acrescentei:
- E quem disse que fomos convidadas? A gente mal fala com ela, aliás, não suportamos todo aquele show de personalidades teatrais que ela é - lembrei-lhe.
- Você é Faith Evans, a atração mais esperada do evento, até mesmo do que a própria aniversariante.
Revirei os olhos e parei de andar, cruzando os braços.
- Não seja exagerada, Hanna.
- Você sabe que não estou sendo. Qual é, é um ótimo programa!
- Amanhã tem aula, e eu nem comprei presente - contestei.
- Por isso vamos comprar agora e amanhã nos viramos para acordar.
- Não acho que seja boa ideia, por mais dois motivos: Eu não gosto destes programas, e outra que meus pais não vão gostar também. Concluindo, eu não vou.
Foi a sua vez de fazer uma careta.
- Faith, você precisa dessa festa mais do que ela precisa de você, escapou dos meus últimos esquemas, mas nesse você vai. Seus pais podem superar um diazinho. Saía dessa caverna!
Bufei, tirando meus olhos dela, observando distraidamente nosso redor.
Senti sua mão em meu ombro e me deparei com sua expressão compreensiva.
- Ele não vai vir, Faith. Você tem que parar de esperar e se distrair. Você tem que esquecer isso - sua voz estava delicada demais, como se eu fosse de porcelana.
Só então reparei que eu estava em meu posto de trouxa, o lugar que andava mofando por duas semanas esperando que aquele mentiroso, idiota e péssimo amigo aparecesse com sua moto e um trilhão de desculpas. Eu não podia crer que havia contado minha vida pra ele sumir assim. 
Odiei seu olhar de dó e decidi que era hora de parar de me lamentar também. Saí andando na frente e Hanna correu atrás.
- Vamos logo comprar essa droga de presente. Temos uma festa para ir.
Hanna bateu palmas, comemorando a aparição do meu pior caráter, a indiferença.
Parecia uma ideia genial, comprei a joia mais estupidamente brilhante que encontrei; consegui a permissão dos meus pais - com a condição de Caleb ir junto -, e vesti a roupa que Hanna escolheu sem pestanejar. Fiquei feliz que tivesse ido com calma, já que Clarissa havia recomendado que nos arrumássemos de verdade - embora em um pub pudéssemos ir até mesmo de chinelos - um cropped branco de manga longa e uma saia preta rodada caíam sobre meu corpo, de acordo com o salto preto baixo. O que eu podia dizer? Hanna sabia que eu gostava de vestir preto. 
Só percebi no que tinha me metido quando estava na porta do pub posando para fotos. Claro que Clarissa tinha anunciado sua festa em meios de comunicação, um evento tão importante cuja parte dos presentes seria revertido para a caridade. Era visível que ela se importava apenas com a atenção que isso lhe daria, mas eu ficava feliz por pessoas carentes poderem se beneficiar disso. 
A aniversariante estava bem na entrada para nossos cumprimentos forçados e a entrega dos presentes.
- Faith, você veio! - eu podia jurar que seus olhos brilhavam. Se eu fosse ingênua o suficiente poderia acreditar que até gostava de mim, mas nada que vinha dela era desprovido do interesse.
- Claro, não poderia faltar. Feliz aniversário! - entrei para seu clubinho de cobras com as palavras gentis mais forçadas que já tinha dito.
Seu sorriso cresceu mais quando viu meu irmão atrás de mim, seu crush de longa data.
Mal havia começado e eu mal podia ver a hora de ir embora.
- E não é que ela arrasou? Faith precisamos começar a planejar sua festa de aniversário - Hanna comentou, vasculhando o lugar com os olhos.
Estava praticamente lotado; uma espécie de Maroon 5 tocava no fundo, a decoração estava no máximo possível a cara de Clarissa, bexigas rosa em forma de coração com gás hélio estavam no teto, e havia uma parede só com fotos suas, isso sem falar das decorações simbólicas nas mesinhas.
- A gente podia chamar a Rihanna para cantar - sugeriu enquanto nos sentávamos.
Dei risada, revirando os olhos.
- Até porque ela é super alcançável - ironizei.
- Nunca vi Bryan Evans não conseguir algo que quer, então peça a Rihanna!
Balancei a cabeça, reprovando, então ela se virou e cochichou alguma coisa no ouvido de Wren.
- E a Cassie? - perguntei a Caleb, incomodada com os olhares das garotas em cima dele. Meu irmão parecia um pedaço de carne num lago de piranhas. Não poderia haver comparação mais real.
- Ela virá mais tarde - sua afirmação aparentemente era mais para convencer a ele mesmo.
Outra briga? Ah não, esse drama hoje não.
Olhei em volta, analisando as garotas que o fitavam. Será que Cassie não percebia que falta de mulher não era problema? Eram meninas lindas!
Dito e feito, após um tempo de conversa jogada fora, Clarissa veio até nossa mesa, balançando seus cabelos ruivos e pedindo para que ele dançasse com ela, argumentando ser seu aniversário. Caleb não teve como negar, mas se Cassie realmente viesse e chegasse nessa hora ou mesmo visse uma foto disso na internet... A coisa ficaria pior do que já estava. Ninguém mandou não cuidar do homem. De qualquer forma, Caleb era muito fiel, então não havia motivo para desconfiança.
Acabei ficando sozinha na mesa, Hanna já estava perto do palquinho com Wren, gritando como uma louca. Eu havia convencido de que iria logo atrás, então escapei dessa.
A banda até que era boa, uma harmonia perfeita, vozes e instrumentos afinados, estava contagiando meus pés. Pensei por alguns segundos, lembrando que prometera me divertir esta noite. Assim me levantei, mas antes que pudesse chegar nos meus fui interrompida.
- Faith?
Aquela esperança idiota e irritante me tomou de novo, até que notei ser Charles da aula de fotografia. Dei um sorriso, tentando não parecer frustrada.
Ele realmente queria falar sobre a matéria em uma festa? Primeiramente sim, mas em seguida conversamos sobre qualquer outra coisa. Até então eu não tinha percebido como ele era legal.
- ... e era um pato gigante!
Caí na risada, imaginando um Charles de dez anos em sua caçada aos presentes de natal e recebendo uma grande decepção em forma de bicho de pelúcia.
- Eles confundiram, Melissa que gostava de patos, eu gostava de pandas - inventou, revirando os olhos teatralmente.
Gargalhei de sua estupidez.
- Você é hilário, Charles.
Ele realmente era, mas eu queria me sentar ou pelo menos dançar, meus pés estavam entediados e doloridos. 
- Hmm... e você está muito bonita hoje. Digo, como em todos os dias, mas especialmente hoje. 
Olhei para ele quando ouvi sua hesitação na voz. Suas bochechas brancas que contrastavam com o cabelo curto e os olhos pretos estavam vermelhas.
Ôh-ôh, tinha algo estranho acontecendo.
- Obrigada. Hanna que escolheu a roupa. Você também está... - minha fala cessou no meio quando meu corpo foi puxado para frente. Senti que eram suas mãos em minhas costas descobertas, mas não tive tempo de perceber muito mais porque me sobressaltei outra vez, sua boca estava na minha.
Eu estava em choque, Charles mal falava comigo em sala, que dirá demonstrar interesse. Seus lábios incentivaram os meus para uma reação. Bom, se eu queria mesmo me divertir esta noite, esta era uma ótima oportunidade.
Mal tinha me convencido de que era uma boa ideia corresponder quando ele foi lançado para trás. Inicialmente, pensei ser Caleb em uma crise de ciúmes, mas assim que Charles estava no chão, tive visão de seu agressor portando uma expressão dura quase transtornada. Justin Bieber.

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