Leitoras com Swag

Hey garotas, beliebers ou não beliebers. Só estava faltando você aqui! Nesse blog, eu, Isabelle, faço IMAGINE BELIEBERS/ FANFICS. Desde o começo venho avisar que não terá partes hots nas Fics, em nenhuma. Repito, eu faço 'Imagine Belieber' não Imagine belieber Hot. A opinião da autora - Eu, Isabelle - não será mudada. Ficarei grata se vocês conversarem comigo e todas são bem vindas aqui no blog. Deixem o twitter pra eu poder seguir vocês e mais. Aqui a retardatice e a loucura é comum, então não liguem. Entrem e façam a festa.
" O amor não vem de beijos quentes. Nem de amassos apertados. Ele vem das pequenas e carinhosas atitudes."- Deixa Acontecer Naturalmente Facebook.
Lembrem-se disso. Boa leitura :)

Com amor, Isabelle.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

One Life 15

Saímos rápido demais do rancho, sem nos despedir das mulheres da cozinha e acenando rapidamente para Harold quando pegamos minha bolsa. Minha suposição era de que a mensagem em seu celular era do trabalho e que ele estava encrencado. Senti-me culpada por ausentá-lo de suas responsabilidades, mesmo que o convite tivesse partido dele.
No carro o silêncio estava quase mortal, eu podia ver as ruguinhas de estresse em sua testa, os traços camuflados de tranquilidade haviam evaporado.
– Está tudo bem? – perguntei hesitante.
– Claro, e com você?
Ele estava distante. Odiei aquilo, desejando voltar para Wild West imediatamente, quem sabe não poderia aceitar aquela suíte?
– Tudo bem. Eu me diverti muito hoje, obrigada.
Esperei que minha gratidão fizesse aparecer pelo menos o fantasma de um sorriso genuíno, mas aquilo em seu rosto mal passava de uma esticada estranha na boca.
Desisti, afundando em minha frustração e sobrevivendo das memórias de minha tarde encantadora.
Estava muito bem viajando em minha mente quando o medo vindo de um pensamento infeliz me deu um frio na barriga.
O carro parou em frente minha casa rápido demais, me deixando mais sufocada. Eu não queria descer.
– Agradeço sua companhia esta tarde, Evans. Espero que tenha uma noite revigoradora de sono.
Neste momento percebi que já o conhecia um pouco pelo menos. Sua fala soou daquele jeito formal ensaiado e bem polido. Eu queria que ele soubesse o quanto aquilo era tudo menos agradável para mim, não era mais funcional, não depois de passar horas com um Justin fascinantemente impulsivo. Era um sacrilégio vê-lo partir.
Pensei em sair sem nada dizer, cheguei a colocar a mão na maçaneta, mas a angústia me fez olhá-lo novamente. Seu queixo estava elevado, os olhos à frente, só me esperando descer.
– Você vai mesmo amanhã?
A incerteza em minha voz fez com me olhasse e finalmente desse um sorrisinho.
– Claro.
Não acreditei nele.
– E como posso ter certeza?
Ele pensou um pouco, então estendeu a mão.
– Me passa seu celular.
Entreguei sem demora, suspeitando que finalmente fosse me dar seu número. Após digitar alguma coisa, ele me entregou de novo.
E realmente era. Eu finalmente tinha o número de Justin Bieber. Era tão incrível que me encheu de desconfiança.
– Como saberei se é real?
Justin levantou a sobrancelha, incrédulo com tamanho ceticismo.
– Você é bem desconfiada, não? Ligue agora.
A culpa não era minha se ele não me passava segurança.
Fiz como o recomendado e o celular dele começou a tocar.
– Menos mal – suspirei – Então até amanhã.
– Até.
Fiquei olhando pra ele, esperando, eu só não sabia o que. Por um momento Justin retribuiu o olhar, até que começou a transparecer certa agitação e virou o rosto.
Com desânimo abri a porta, saindo do carro e atravessando o quintal diretamente para casa. Reuni todas as minhas forças para não olhar, só fracassando quando já abria a porta de casa. Ele continuava lá e olhava para mim com um olhar duro, frustrado, como se me culpasse por alguma coisa. Fiquei quase desnorteada de confusão, acenei e entrei.
Subi diretamente ao meu quarto, desimpedida por não encontrar ninguém no caminho. Eu necessitava de um banho.
O dia havia sido bom demais para ser verdade, era até que previsível Justin terminar com ele de forma estranha. De fato, não havia motivos para que me culpasse, ele viera de livre e espontânea vontade à minha casa. Se havia uma coisa que ele gostava, era de me deixar sem rumo.
Mexi nos bolsos antes de tirar a calça, encontrando a folha seca e o guardanapo autografado. Era ridícula a forma que aquilo já tinha um valor sentimental para mim, principalmente a folha. Senti calafrios ao me lembrar da situação em que a recebi.  Guardei os dois na gaveta da penteadeira que já portava os dois últimos recados recebidos dele. Eu tinha um costume terrível de guardar coisas que me marcavam, independe do tamanho ou material, então fiquei satisfeita por aumentar essa coleção em particular.
Com pesar, me enfiei  de uma vez embaixo do chuveiro. Eu provavelmente estava ficando louca para ficar enrolando com medo de tirar seus resquícios de mim. Isso era coisa de gente doente.
Demorei um pouco ali, sentindo a água quente escorrendo sobre minha pele não me deixando esquecer quando o toque quente vinha de Justin.
– Faith! – meu pai exclamou assim que saí do quarto, sua expressão não estava das melhores.
Dei um abraço nele, iniciando o desgelo.
– Como foi seu dia? – perguntei sorridente.
Ele continuava de cara feia.
– Eu já falei pra avisar aonde vai e ficar comunicável. Você demorou, não disse aonde ia e não atendia a porcaria do celular.
– Me desculpa pai, eu estava cavalgando, não dava para ficar olhando o celular.
Sua testa se franziu de estranheza.
– Cavalgando?
– Com amigos. Não precisava se preocupar – enlacei meu braço no seu, formando uma estratégia para escapar dessa conversa e da bronca ao mesmo tempo – Venha, vamos jantar. Quero saber como andam as coisas com minha herança. Acho que eu deveria fazer uma visita em breve à empresa.
Após tantos anos de convivência Bryan ainda não aprendera que essa era minha forma de enrolá-lo, e eu era muito grata por isso.
Seu discurso durou por todo o jantar, e percebi que eu não era a única a tentar fugir de alguma coisa. Caleb não estava presente mentalmente na conversa, eu apostava alto que sua preocupação tinha nome; mamãe encarava o prato com desolação e até mesmo Bryan estava com uns tiques estranhos durante seu discurso. Não seria um momento bom para anunciar que eu queria mudar de curso, por exemplo, mas protelar aquilo só atrasaria minha vida.
Era um péssimo momento para Justin entrar nela e terminar de bagunçar tudo.
                                                                                   ❤❤❤❤❤❤
– Não Hanna, só não consegui acordar porque estava com sono. Amanhã nos vemos, ok? Beijo, tchau – desliguei antes que ela pudesse me interromper novamente.
Hanna tinha um faro aguçado para informações omitidas. Claro que ela suspeitaria que Justin tivesse alguma coisa a ver com minha ausência na faculdade já que eu havia lhe contado sobre terça a noite, mas não era bem pelo motivo que ela imaginava.
Tirei o bolo do forno com cuidado, seria péssimo derrubar minha obra prima no chão. Em geral, eu gostava de cozinhar sobremesas, então pedia licença à Flê e tentava fazer o menos de sujeira possível.
– Esse também está divino! – ela disse dando uma espiada enquanto limpava as louças.
Era o segundo e último bolo que eu fazia no dia. Pensei em preparar dois bolos de brigadeiro para as crianças, era melhor uma coisa caseira do que uma comprada para que tivessem essa sensação de lar.
Havia em média trinta crianças naquele abrigo, e pelo menos quatro vezes por ano eu os visitava. No começo foi por incentivo – ordem – dos meus pais, para elevar nosso nome, entretanto, depois não me vi sem fazer isso. Era impagável a felicidade deles, se eu pudesse traria todos para casa.
Tudo já estava pronto, a van que levaria os presentes e o bolo estava em frente nossa casa com os pacotes dentro, eu estava arrumada, de saia florida rodada, regata branca e uma sapatilha rosa, meu cabelo castanho repartido ao meio preso de cada lado da cabeça no alto; o que eu podia dizer? O ideal era nos aproximarmos do mundo deles.
Olhei no relógio constatando que era exatamente duas horas. Peguei as chaves do carro e saí com o plano em minha cabeça, se Bieber não tivesse chegado eu não esperaria mais do que cinco minutos para não me atrasar, poderia até ligar para ele depois e acertar tudo. Isso se ele realmente viesse depois de seu comportamento ontem à noite.
Minhas preocupações evaporaram assim que o vi na calçada, as duas mãos no bolso de uma calça jeans combinando com a camiseta polo azul escuro. Ele estava com um sorriso presunçoso nos lábios, como se me dissesse “eu avisei que iria”. Então seu humor estava de volta?
- Bom, pela primeira vez na história Justin Bieber cumpre um combinado! – fingi uma comemoração, não precisando me esforçar muito, na verdade.
Ele revirou os olhos para meu drama e me estendeu a mão. Entreguei a minha com nervosismo, percebendo que seu beijo de cumprimento tinha ainda o dobro de reações do dia anterior. Investiguei seus olhos, procurando qualquer traço de indiferença ou frustração, qualquer coisa que me indicasse que ele estava debaixo daquela casca impenetrável.
- Pensei que vir de terno poderia ser inadequado – revelou, verificando suas vestes.
Era possível que ele ficasse atraente de qualquer jeito mesmo?
- Finalmente pensou – debochei.
Ele olhou como eu estava vestida e franziu a testa com um sorrisinho parando no meu penteado.
- Tia Faith, eu quero brincar com você.
Fiz careta para sua expressão pervertida, ele contaminava até a pureza de uma criança!
Empurrei sua cabeça para trás e fui até meu carro, imaginando a melhor forma de abordá-lo para saber o que havia acontecido.
- Hoje quem dirige sou eu – anunciei sem olhar.
Esperei que ele protestasse, fizesse uma cena, mas Justin nunca cansava de me surpreender.
- Estou ansioso para conhecer mais essa parte sua – disse tranquilo colocando o cinto.
Eu não sabia dizer se ele já estava normal, e estava me coçando para perguntar.
- Teve problemas ontem? – deixei meus olhos a frente, querendo que ele se sentisse confortável para me contar.
- Emergência no trabalho.
- E não vai ser pior se se ausentar hoje também?
- Não. Já resolvi.
- De qualquer modo, me sento responsável por causar problemas, me perdoe.
Ouvi quando ele bufou.
- Faith, não seja paranoica.
Então o olhar que havia me lançado ontem era paranoia também?
Talvez, mas só talvez, ele apenas não soubesse lidar com grandes inquietações. Para abalá-lo daquela maneira deveria ser algo extremamente desagradável, e eu interpretara errado seu olhar.
Resolvi mudar de assunto antes que ficasse louca:
- Já visitou algum orfanato?
- Hmmm – ele suspirou aparentando tensão – Não.
- Crianças te deixam nervoso?
A ideia era quase ridícula, então tive que conter minha vontade de rir.
Ele não disse nada, então a resposta deveria ser afirmativa.
- Fique tranquilo, elas vão te adorar, ainda mais bisbilhotar suas tatuagens. Deveria contar a história para elas. – sugeri, jogando verde.
- Boa tentativa, Faith.
Dei risada, seguindo a filosofia de que era melhor rir do que chorar.
Para deixa-lo mais confortável comecei a discorrer sobre minhas últimas visitas, os nomes das crianças que eu lembrava, suas características, as que – por mais que eu negasse – eram minhas preferidas.
- Ok. Então devo tomar cuidado com as liberdades que dou para Kai e Daniel ou eles podem cortar meu cabelo? – ele estava crítico, deixando claro que essa não era a melhor forma de convencê-lo o quanto as crianças podiam ser maravilhosas, porém eu não podia omitir uma informação tão importante quanto essa.
- Eles já cortaram o meu uma vez – confessei.
- E como raios eu imponho limites sem ser agressivo e assustador?
Dei de ombros, isso não era ciência exata para ter uma resposta correta.
- Bom, eu posso te ajudar. Mas já vou logo avisando que você tem uma tendência natural a ser intimidador.
-  E o que isso quer dizer agora?
Eu não sabia dizer se ele estava surpreso ou ofendido sem olhar para o rosto dele e consequentemente causar um acidente, então respondi:
- Sua postura, seus olhares, sua voz, até seu jeito de se vestir é intimidador. E quer saber mais? Creio que é proposital – desenrolei minhas memórias de todos os momentos que me deixava acuada mesmo que eu tentasse devolver a altura.
Ele riu.
- Acho que compartilhamos da mesma impressão sobre o outro então.
Meu queixo caiu de perplexidade.
- O que?! Bem sabemos que eu não faço mal nem para uma barata.
- Não é o que você parece pensar. De qualquer forma, não é desse modo que quis dizer. Você é perigosamente fascinante. – a intensidade em sua voz me instigou a olhá-lo.
Eu só queria saber quando ele pararia de me deixar sem graça.
Olhos na estrada, Faith!
- Até mesmo seu cabelo me atrai – senti um leve repuxão em minha cabeça.
Ele havia mesmo admitido com todas as letras que eu o atraía?!
O ar se prendeu em minha garganta, e minha atenção se desviou para ele. Seu dedo indicador enrolava meu cabelo e os olhos sérios perfuravam meu rosto. Eu estava entrando em colapso. Para agravar minha situação, ele olhou para o lado e depois voltou a mim com um sorrisinho.
- Faith.
Meus ossos derreteram.
- Sim?
Eu podia ouvir meu coração martelando, isso não me ajudaria a apreender muito bem sua voz baixa.
- Tem um pedestre atravessando a rua.
Demorei alguns segundos para entender a frase, então olhei de supetão para frente, vendo o cidadão desfilar livremente sem perceber que a morte o cercava.
Pisei no freio bruscamente, deixando um palavrão escapar por meus lábios. O carro parou a centímetros do garoto de fones de ouvido e aguardei que a van se chocasse contra a traseira do Toyota.
Por um milagre isso não aconteceu. O único prejuízo era meu coração ter parado na China enquanto eu suava frio. Meu passageiro ao contrário de mim não parecia nada assustado, ele estava rindo!
- Meu Deus do Céu eu quase matei uma pessoa! Qual o seu problema?! – embora minha garganta estivesse seca minha voz saiu em alto e bom tom histérico.
Ele comprimiu os lábios, segurando a risada.
- Eu sabia que não o atingiria, Faith. Não surte.
- Como você sabia?! Eu cheguei perto de matá-lo e a culpa seria sua!
Respirei fundo algumas vezes, mesmo com as mãos tremendo acelerei de novo, andando a 40/h.
- Minha? O que eu fiz? – ele ainda estava achando graça.
- Justin Bieber, isso não é engraçado! Você nasceu, esse é o problema. Quase deixei que essa droga de...
- Droga de...?
Além de quase assassinar um rapaz inocente eu cometeria suicídio social?
- Distração. Você pare de me distrair. Cale essa boca e só abra quando for extremamente necessário, como me avisar de possíveis crimes que eu possa cometer acidentalmente – eu estava tão exaltada que não tive tempo de filtrar as palavras, mas logo em seguida me senti culpada, afinal havia ganhado uma espécie de elogio segundos antes e assim o agradecia.
Espiei seu rosto para ver se o havia magoado, mas ele ainda segurava a risadinha. Todo sentimento de culpa se esvaiu.
Estacionei o carro e desci em seguida, quase recuperada do susto.
- Você deveria clarear essa expressão, vai desagradar as crianças – Justin fingiu seriedade, vindo para o meu lado.
Fiz careta pra ele, recebendo um sorriso de parar corações em resposta.
Dylan desceu da van, abrindo as portas traseiras.
- Desculpe por aquela freada brusca – pedi me direcionando a ele.
- Não se preocupe. Vamos lá?
Havia três caixas de presentes e as duas de bolo. Dylan carregou duas de presente, eu outra e Justin as duas de bolo.
Melissa abriu a porta para que entrássemos, contente por me ver, desde que eu vinha aqui ela era a recepcionista.
- Senhorita Evans, as crianças estão ansiosas para te ver! Estão no pátio agora, mas as outras estão na escola.
Abri um sorriso legítimo.
- Claro. Como vai Melissa? Este é Justin.
Ela olhou para trás de mim, mal sabendo disfarçar o choque ao vê-lo, não por reconhecimento, mas por espanto devido sua excelência.
- Ah claro. Você avisou que traria alguém. Ficamos felizes em recebê-lo Bieber. Pode me fornecer alguns dados por questão de segurança?
- Obrigado, com prazer – ele usou sua educação perfeita acompanhada daquele sorriso simpático.
Eu tinha certeza que Melissa continha um suspiro. Ela anotou seu nome todo e o documento de identidade, depois veio prontamente para o lado dele.
- Me deixe te ajudar – pegou uma das caixas em sua mão, super disposta.
Ela não devia ser muito mais velha do que nós – e assim percebi que eu ainda não sabia a idade de Justin –.  Melissa estava com seu cabelo preto preso num rabo de cavalo fazendo contrate com sua pele branquinha que me lembrava neve. A harmonia de seus traços nunca havia sido um problema para mim. Até agora.
Ela relatou com ânimo a história da instituição, apresentando a Justin motivos para voltar em futuras visitas, que eu tinha certeza que a alegrariam muito. Seria apenas mais uma funcionaria prestativa se não fosse por seus olhares tão amistosos direcionados a ele. Estava ficando até bem desnecessário. Por isso agradeci quando entramos no pátio – após Burke, o segurança, verificar o que estavam nas caixas por questões de formalidade. Merida e Amalia pegaram as caixas de Dylan após nos cumprimentarem, e assim o agradeci para que pudesse ir.
- Faith! – Emma foi a primeira a me ver, soltando a corda que batia para Camile pular, chamando assim a atenção das outras crianças.
Deixei a caixa na mesa de concreto redonda mais próxima, prevendo o abraço em grupo que receberia. A maioria deles me esmagou em seus bracinhos, quase me derrubando.
- Que saudade eu estava de vocês! – exclamei dando risada.
Eles me soltaram com sorrisos gigantes que sempre me fazia sentir especial. Estava tão absorta com toda a empolgação que me esqueci de apresentar Justin. Então vi os olhinhos curiosos nele e sua postura deslocada.
- Galerinha, esse aqui é o Justin – o puxei para que ficasse ao meu lado assim que verifiquei suas mãos vazias.
Eles ficaram receosos, com sorrisinhos mínimos. Justin não ajudou muito a quebrar o gelo, apenas acenando com uma mão e um sorriso inseguro. O trabalho teria que ser meu.
Pedi para que ele me ajudasse a distribuis os presentes – bonecas e carrinhos – e assim se familiarizar com alguns. Quando acabamos, ele estava cercado de curiosos que mantinham certa distância, mas os mais desinibidos já arriscavam as perguntas.
- Doeu muito para fazer essas tatuagens? Por que você fez? Quantas você tem? O que sua mãe achou?
Olhei alarmada para o rosto dele, temendo que se sentisse mal e verificando se precisava de uma mãozinha. Sua reação foi bem melhor do que eu esperava. Ele se sentou no banco, respondendo cada uma das perguntas com paciência, e assim que contou não conhecer a mãe, eles pareceram mais a vontade com ele, se identificando e aceitando-o como parte do grupo.
- Você nos deve uma explicação, mocinha – Yasmin apareceu ao meu lado com as duas mãos na cintura e uma expressão exigente, provavelmente imitando alguma das monitoras que agora conversavam relaxadas no canto.
Dei risada vendo as outras meninas atrás dela.
- O que eu fiz? Demorei pra vir dessa vez?
- Você demorou, mas queremos saber quem é aquele ali. Seu novo namorado? – ela fez careta na ultima palavra, com a comum repulsa por garotos nessa idade.
Eu deveria ter visto essa vindo e esclarecer antes que me perguntassem e me deixassem sem graça.
- Ele é meu amigo, apenas. 
Elas começaram a rir, agitando as mãos.
- Ela tá vermelha! – Yasmin como uma boa líder se encarregava da minha humilhação pública.
Revirei os olhos para a cena, porém sem deixar de me questionar se era verdade.
Nós havíamos nos beijado, e daí? Isso era mesmo grande coisa? Amigos não podiam beijar na boca?
Indevidamente meu subconsciente me lembrou de que eu não costumava beijar meus amigos.
- Vocês são abusadas. Vamos encher essas boquinhas de bolo pra ficarem quietinhas.
Embora ficassem contentes houvesse que bolo, não faltaram as risadas.
Perdi as horas ali, virando criança de novo com as brincadeiras que inventávamos com as bonecas, os carrinhos que eventualmente as atropelava, o pique-esconde péssimo por que praticamente não havia lugares para se esconder ali, pega-pega, cantigas de roda... O mais surpreendente e prazeroso foi ver Justin envolvido, mesmo que um pouco reservado.
- Presta atenção! – Emily chacoalhou meu braço, notando minha distração momentânea.
Observar Justin sorrindo poderia muito bem ser considerado um hobby, e estava se tornando um dos meus preferidos.
- Desculpa, o que diziam?
- Vamos organizar um casamento! – Caroline bateu palmas, orgulhosa da ideia.
- Tudo bem, quem vai casar?
Yasmin colocou a mãozinha na testa, aparentando irritação com minha lerdeza.
- Você e o Justin né, nós somos pequenas demais para casar. Eu nem quero.
- Ah não, não, eu agradeço, mas... – iniciei meu protesto.
- Atenção irmãos! A gente vai fazer um casamento! – Camile subiu no banco, gritando – Meninos preparem o noivo!
Justin parou de falar com o pequeno Maxon e me olhou, erguendo a sobrancelha. Deus.



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Meu Deus do CÉU PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER.
Bom, eu estou utilizando o blog como meio de garantir que a historia nao vai sumir mesmo caso de algum bug no anime ou coisa assim, e pq sou nostalgica tb. E EIS QUE HJ ME DEPARO COM SEU COMENTARIO DUDA DE DEUS EU NÃO TO MENTINDO MEU CORAÇÃO DEU UMA DISPARADA BEM LOOUCA E MEUS OLHOS ENCHERAM DE LAGRIMAS PELO AMOR DE DEUS ME ABRAÇA EU QUERO CHORAR QUE AMOR POR QUE VC É ASSIM?? Jesus. Por MESES/ DIAS/ ANOS ESSE BLOG ERA O QUE FAZIA MEU DIA MT MT MT MAIS FELIZ. Eu to tremendo calma. Não acredito. Serio. Eu não acredito. EU TAMBÉM CONTINUO A MESMA, E SENTI MT MT MT MT MT MT MT MT SUA FALTA. NÃO CONSIGO RESPIRARRRRRRRRR.
Meu amorzinho, eu agradeço imensamente por todo o amor e carinho e fico felicissíssissississsima que tenha voltado aqui :') É UMA HONRA te ter aqui lendo essa historia. Eu nao poderia estar mais feliz. Hahahahha sempre fui apaixonada por suas teorias. que que será que ta acontecendo hein? EU TE AGRADEÇO DE JOELHOS, SERIO, TE AMO AMO AMO AMO AMO <33333333333333333333333333333

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