Leitoras com Swag

Hey garotas, beliebers ou não beliebers. Só estava faltando você aqui! Nesse blog, eu, Isabelle, faço IMAGINE BELIEBERS/ FANFICS. Desde o começo venho avisar que não terá partes hots nas Fics, em nenhuma. Repito, eu faço 'Imagine Belieber' não Imagine belieber Hot. A opinião da autora - Eu, Isabelle - não será mudada. Ficarei grata se vocês conversarem comigo e todas são bem vindas aqui no blog. Deixem o twitter pra eu poder seguir vocês e mais. Aqui a retardatice e a loucura é comum, então não liguem. Entrem e façam a festa.
" O amor não vem de beijos quentes. Nem de amassos apertados. Ele vem das pequenas e carinhosas atitudes."- Deixa Acontecer Naturalmente Facebook.
Lembrem-se disso. Boa leitura :)

Com amor, Isabelle.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

One life 22

O fogo me cercava por todos os lados, avisando que não havia para onde correr. Tentei gritar, minha voz não saía. Todos que eu conhecia estavam atrás das chamas, bebendo champanhe, brindando alguma coisa. Identifiquei Justin logo ao lado do meu pai, seu sorriso reluzia no rosto.
Por que eles não me viam?!
Balancei os braços acima da cabeça, esperando que me olhassem. Foi um alívio quando os olhos de Justin captaram o movimento, mas sua reação não foi a que eu esperava. Ele levantou a taça na minha direção, alargando o sorriso. Todos o imitaram, igualmente felizes.
Percebi aos poucos, eles celebravam minha morte.
Levantei estabanada na cama, meus olhos úmidos, a respiração ofegante. Maldito subconsciente.
– Tudo bem, foi só um pesadelo – a voz suave no meio da escuridão procurava me acalmar, mas apenas acelerou meu coração por ser inesperada.
Aos poucos assimilei o timbre à pessoa o procurei pelo quarto com os olhos confusos.
– Justin?
Senti sua mão segurar a minha, denunciando seu posto na poltrona ao lado da cama.
Conforme meus olhos se acostumavam, enxerguei seu sorrisinho presunçoso, reparando na camisa social branca surrada que usava, as mangas puxadas até o cotovelo. Ele transparecia cansaço.
– O que está fazendo aqui? Que horas são? – perguntei desnorteada. Estava sonâmbula? Imaginando coisas?
– Não queria te deixar sozinha. Deve ser umas duas e meia.
Franzi a testa, ainda sem compreender. Eu estava grogue, então nem formular uma pergunta lógica conseguia. Podia muito bem estar delirante. Delírio ou não, sua presença me fazia bem.
– Você sumiu do hospital – me queixei, deitando novamente na cama, derrubada pela sonolência. Puxei sua mão contra o meu peito, envolvendo com minhas duas palmas.
– Tinha umas questões para resolver. Achei que você estava em boas mãos.
Fiz careta para ele, discordando.
– Quem foi que me tirou do fogo? Você. Então parece que é a melhor pessoa para cuidar de mim – argumentei.
Ele deu uma risadinha estranha, com os olhos no colchão.
– Você me superestima, Faith. Eu sou uma péssima companhia para você.
– Cala a boca. Eu gosto de você.
Essa revelação fez com que ele me olhasse cético.
– De zero a dez, qual seu nível de consciência nesse momento?
– Menos um – confessei – Mas isso não quer dizer que eu estou mentindo.
Sua testa se enrugou de insatisfação.
– Não acho que esteja mentindo.
Rolei para o lado, batendo no colchão para que ali se deitasse.
– Quero olhar direito seus olhos.
A desconfiança em seu rosto foi imediata, me fazendo revirar os olhos.
– Justin Bieber, isso é uma ordem.
Ele riu.
– Tudo bem.
Ainda com receio, Justin se deitou a minha frente, tirando os sapatos e cruzando os braços a uma pessoa de distância de mim.
– Por que se incomoda se não acha que estou mentindo? Você não gosta de mim? – perguntei baixo, temendo que a resposta viesse como um tsunami.
Ele encarou meu rosto durante um tempo longo e pensei que não fosse responder. Talvez estivesse esperando que eu dormisse. Até que sua mão se estendeu até meu rosto, acariciando minha bochecha, seus olhos assumiram aquela intensidade que ia e voltava quando ele me olhava, perdido em seus pensamentos mais secretos.
– Você acha que vai se lembrar disto pela manhã? – sussurrou.
Eu não tinha como saber, principalmente neste momento em que meu cérebro estava todo confuso. De qualquer forma, ele não me esperou respondeu, aproximando-se de mim e olhando cada parte do meu rosto, como se quisesse guardar na memória. Mesmo que estivesse um pouco lesada, sua proximidade me afetava, me tirando o ar. Eu não achava possível me acostumar com sua beleza.
– Ah, Faith. Esse é justamente o problema, eu gosto de você, e não é pouco. Isso vai acabar destruindo nós dois – ele forçou as palavras a saírem de seus lábios, como se confessasse não apenas para mim, mas para si mesmo, um dos maiores erros de sua vida.
– Não me importo em ser destruída – me submeti ao seu querer, entorpecida com sua presença.
Ele mordeu a boca, olhando através de mim.
– Isso só torna as coisas mais difíceis.
Arrastei-me para mais perto, sentindo que ele era meu imã particular, bagunçando todo o meu ser, criando caos em minhas faculdades mentais.
Apoiei uma mão em seu peito e entrelacei a outra com a sua, desejando o máximo de proximidade que ele podia me dar.
– Difícil ou não, chegamos a esse ponto juntos, só nos resta decidir até onde podemos ir.
Justin travou o maxilar, esforçando-se para conter seus impulsos, os quais eu não fazia ideia do que eram até identificar uma faísca de desejo em seus olhos. Por algum motivo extraordinário ele gostava de mim, por pura lógica eu gostava dele, era matemática básica, eu não entendia por que ele queria resolver por uma equação complicada; mas naquele momento não importava, naquele momento éramos apenas Faith e Justin, éramos coração e respiração desregulados, estávamos em nossa sintonia caótica.
Sua mão desceu decidida para o meu quadril, puxando contra o seu, diminuindo qualquer tipo de distância entre nós. Perdi completamente o sono enquanto ele se inclinava para a minha boca, iniciando um beijo urgente. Se nossa mente não sabia lidar com a complexidade de sentimentos dentro de nós, nosso corpo fazia questão de assumir o controle, numa linguagem inconfundível de reciprocidade.
Ele me puxava cada vez mais perto, amolecendo todos os meus ossos, mordendo minha boca nas mínimas distância que tomava para respirar. Seu toque firme se direcionou para minha perna e entrei em jubilo por Eleanor ter me cedido seu pijama curto, sentindo cada mísero pelo em minha pele se arrepiar.
Não era um bom momento para sair do controle.
Minha mão passeou por seu corpo, nos braços, pescoço, costas, e onde quer que sua pele estivesse exposta, queimava sob meus dedos.
Ele afastou a boca da minha, descendo seus beijos até meu ombro, e meu corpo literalmente entrou em colapso. Sua mão se agarrou em minha nuca e ele passou a ponta do nariz num caminho até meu ouvido.
– Você não entende o quanto eu quero você. Talvez mais do que já quis qualquer coisa na vida – sua voz incisiva entrecortada triplicou as borboletas em minha barriga, tornando mais escasso meu ar.
Ele espalmou minhas costas, dando ênfase ao que dizia, tomando mais uma vez meus lábios nos seus. O resultado que isso gerou em mim foi inesperado, tudo o que eu queria era ter mais contato com sua pele. Inconscientemente, meus dedos voaram para os botões de sua camisa, desabotoando.
Faith Evans, o que é isso?!
Não consegui me impedir, e ele muito menos o fez. Quando me dei conta, sua camisa já estava aberta e minha mão corria livre por seu tórax nu, me tirando ainda mais de mim, era até melhor do que eu imaginava. Deixei a mão direita se divertir por ali e passei a esquerda para as costas. Seu coração palpitava sob a palma da minha mão e ele puxou meu lábio, se afastando, enrijecendo junto a mim.
Mesmo temendo perder aqueles minutos no paraíso, abri os olhos, sentindo que havia alguma coisa errada. Ele estava ainda de olhos fechados, concentrado em sua respiração forte, os lábios apertados. Quase choraminguei ao perceber que seu momento de entrega havia acabado, eu estava longe de me dar por satisfeita.
Tive que convencer a mim mesma a importância de respeitar seu espaço para que não o agarrasse novamente. Era um teste e tanto de autocontrole. De qualquer maneira, já me fazia feliz analisar seus traços perfeitinhos de perto, eu era privilegiada e deveria reconhecer isso. Aproveitando sua distração, finalmente olhei seu tórax livre de qualquer tecido – quantas vezes eu imaginei esse momento? Não deveria me impressionar que fosse definido.
Ele demorou a abrir os olhos, lentamente tirando suas mãos de mim e recolhendo cada partícula de anseio do sua face. Direcionei minhas mãos lentamente para seu rosto, recusando-me a soltá-lo.
Quando ele me olhou, seu domínio sobre as emoções já havia retornado, trazendo aquela falsa serenidade. 
Não pude suportar o silêncio:
– Posso te beijar de novo?
Ele riu, achando graça da minha cara de criança.
– É brincadeira. A não ser que você queira – acrescentei.
Seus olhos reviraram.
– Não se mexa – me alertou.
Parei até mesmo de respirar enquanto ele se inclinava e me dava o mais leve dos beijos.
Dei um sorriso quando ele se afastou.
– Obrigada.
– De nada. Penso que agora você deveria dormir. Venha aqui.
Ele me envolveu em seus braços, me deitando em seu peito. Sua cabeça se apoiou na minha ternamente. Senti como se nada pudesse me fazer mal enquanto estivesse ali, nem mesmo o fogo poderia me queimar.
– Justin?
– Hm?
Aconcheguei-me nele, desfrutando do contato com sua pele.
– Obrigada por tudo.
Não ouvi sua resposta, não esperava mesmo uma. Fechei os olhos sentindo aquela alegria estranha tomar conta de mim e pensei que não conseguiria voltar a dormir, mas em algum momento ele começou a acariciar minhas costas e cantarolar uma música que se não era Enchanted se parecia muito com ela.
– É uma vida injusta, já te disseram? O que você mais quer é o que não pode ter – foi o que pensei ter o ouvido dizer antes que fosse levada para o vale dos sonhos, que nunca ganharia do momento presente.
                                                                         ♥♥♥♥
– Por que você está tão feliz hoje? – Hanna perguntou com desconfiança enquanto entrávamos na próxima loja.
Depois de ir à igreja com meus pais pela manhã, Hanna e eu nos arrastamos imediatamente para o shopping. Eu até que estava animada para comprar todas as roupas de novo, embora minha mãe lamentasse termos perdido algumas roupas importadas, era mesmo triste, mas renovar o guarda roupa era revigorador.
– Você não gosta de fazer compras? É sempre emocionante – quase cantarolei.
– Não para você, não sempre. Vai me contar ou não?
Fingi pensar, provocando. Ela me deu um tapa por isso.
– Faith Evans! – seu grito ecoou pelo corredor e algumas pessoas se viraram para nos olhar.
Eu ri, acostumada com a atenção que geralmente atraíamos por sermos tão escandalosas.
– Tudo bem. Eu tive um sonho magnífico que não sai da minha cabeça e foi tão real... Poderia ser real? – eu estava nas nuvens sem nenhuma pressa de descer.
Ela deu uma risadinha, já criando hipóteses em sua cabecinha fértil.
– Se for para maiores de dezoito anos não quero saber! Mentira. Quero detalhes – sua sobrancelha levantou sugestivamente.
Foi minha vez de bater nela e rir.
– Não chegou a esse ponto, idiota – falei mais baixo, de repente me lembrando de Willian, meu segurança, atrás de mim. Bryan insistira que eu o trouxesse embora ainda não me explicasse sobre a necessidade de um.
– Não chegou? Então quer dizer que foi quente... E deixa-me adivinhar, com o Bieber?
O pior era que eu nem podia me defender.
– Pode-se dizer que sim.
Hanna gargalhou de empolgação e achou graça do meu constrangimento.
– O que aconteceu nele?
– Bom, eu acordei de um pesadelo e ele estava lá olhando para mim, conversamos um pouco e eu acabei falando que gostava dele e convidando-o para deitar-se comigo... – os olhos dela saltaram da órbita, me desestimulando.
– Continua que a coisa está ficando boa!
Dei risada, sem jeito.
– E aí ele disse que também gostava de mim, mas isso era um problema. Essa parte não entendi muito bem. Então a gente se beijou. Foi bem legal – eu perdia o ar só de lembrar aquele beijo, estava pensando se conseguiria concretizá-lo na vida real.
– Suponho que não foi um beijo calmo, ainda mais ele estando na sua cama – seu sorriso malicioso cresceu.
– Na verdade, eu tirei a camisa dele.
Ela gargalhou outra vez, pasma.
– Você?! Com certeza esse sonho foi uma viagem e tanto.
– E eu dormi no peito dele. Posso até sentir como foi. Se o bom senso não estivesse em mim, eu juraria de pé junto que foi real.
– Agora só falta coloca-lo em prática. Você devia contar pra ele. Tenho poucas duvidas de que ele mesmo faria questão de torná-lo real.
Nós rimos, mas já estava suficiente a atenção toda em mim, por isso enquanto pegava uma camiseta rosa bebê em uma das araras para olhar melhor, perguntei despreocupada:
– E como andam as coisas com o Wren?
Ela virou as costas imediatamente, de repente interessada nas calças.
– Ah... Você sabe. Olha, essa ficaria perfeita em você! – se eu não a conhecesse tão bem, não perceberia seu intuito de desconversar.
– Hanna – parei o que estava fazendo só para encará-la.
Ela demorou um pouco para aceitar que havia sido pega, mas virou-se para mim com frustração.
– Pode começar. Você surtou pra eu te contar um sonho, creio que com fatos devemos ser essencialmente honestas.
Sua linguagem corporal demonstrava derrota e ela suspirou antes de pegar uma calça na mão, evitando meus olhos.
– O que você me diria se eu dissesse que hipoteticamente perdi o interesse nele? – indagou receosa.
Levantei as sobrancelhas, incrédula. Era uma espécie de brincadeira?!
Por não aguentar meu silêncio, seus olhos azuis averiguaram minha reação.
– O que foi que você bebeu desta vez?!
Ela encolheu os ombros, culpada.
– Desculpa! Mas a gente não combina, ele é completamente diferente de mim e às vezes sinto como se julgasse meus pensamentos – queixou-se.
– Hanna, eu sou diferente de você e nem por isso deixamos de ser amigas. Além do mais, Wren nunca te julgaria.
– Aí é que está, somos amigas, não namoradas. Ele só... Não deu certo. Não sei.
Respirei fundo, controlando o estresse.
– Já falou com ele sobre isso?
– Não, estou com medo de partir seu coração.
– Ele te apresentou para a família, é claro que vai partir o coração. Eu te disse para não ir rápido demais! Wren é sensível.
Eu estava furiosa, deveria ter previsto essa. Hanna nunca sossegava com um garoto, por que com ele seria diferente? De certa forma, me senti responsável e detestei a sensação. Wren merecia todo o amor do mundo. Não era justo.
– Desculpa, mas não posso me obrigar a gostar dele – ela estava acuada, na defensiva.
Meus pais me matariam se os Peters pegassem raiva de nós pelo coração partido do filho, já que eu fiz questão de envolver o nome dos Evans. Parabéns, Faith.
– Claro, mas arrume coragem de contar a ele, e não ouse respirar perto do seu próximo alvo antes que as coisas estejam totalmente acabadas.
Ela fechou a cara para mim.
– Quem você está pensando que eu sou? Não quero magoá-lo.
– Sei muito bem quem você é. Agora, se me dá licença, tenho que ir embora. Nicole e Jean chegarão a qualquer momento. Obrigada pela companhia – forcei um sorriso e virei as costas, deixando sua expressão indignada atrás de mim.
Wren e eu poderíamos não conversar muito, mas sempre o considerei como membro da família, por crescermos juntos. Caleb e ele me distraiam de toda a futilidade das festas. Cuidávamos uns dos outros. E agora onde eu o tinha metido?
Meus passos de frustração eram rápidos, visto que por um momento me esqueci da companhia de Willian, lembrando apenas quando o mesmo se manifestou:
– Está tudo bem, senhorita?
Diminuí o ritmo, esboçando um sorrisinho para ele.
– Claro.
Etienne nos esperava no local combinado, foleando um jornal distraidamente. Eu não sabia como aguentava o emprego, era um saco.
– Conseguiu o que queria menina? Pensei que demoraria mais – ele se apressou para abrir a porta do carro assim que ouviu nossa aproximação.
– Foi bem produtivo. Eles vão entregar em casa.
– Que boa notícia! Também tenho uma, Jean e Nicole chegaram à sua casa, estão te esperando.
Eu tinha acabado de brigar com Hanna e teria que lidar com Nicole, que maravilha!
Era tentadora a ideia de pedir a Willian para ir à frente e alegar que eu estava passando mal para que eu pudesse ir direto ao quarto descansar. Fiz o sinal da cruz antes de abrir a porta de casa e entrei de mansinho, ouvindo a conversa entusiasmada na sala.
– Ela chegou! Nossa Angel! – a saudação forçada na voz aguda de Nicole não poderia ser um bom presságio.
Mal tive tempo de me voltar para a sala e seus braços já me esmagavam contra ela.
– Nick, quanto tempo! – retribuí o abraço como um claro pedido de paz.
Ela afastou o rosto para me ver e fiz o mesmo. Seu cabelo encaracolado estava bem moldado em seu penteado black power, a pele e os olhos escuros combinavam com o vestido longo e preto que ela usava. Nick transbordava autoconfiança de uma forma bem intimidadora.
– E não é que a experiência quase morte te favoreceu? Você está brilhando ainda mais, querida – o sorriso tão caloroso me dava dúvidas de sua sinceridade.
– Que escolha de palavras horrível, Nick. Faith, que saudade! – Jean empurrou a irmã para o lado, me puxando para um abraço.
Eles eram gêmeos, mas graças a Deus os gênios eram um grande diferencial.
– Jean! – dele eu tinha saudade.
– Nos conte sobre o desespero que sentiu! Não posso nem imaginar como foi! – ela perguntou curiosa assim que me afastei dele.
- Nicole – Flê repreendeu, sentada no sofá da sala com uma xícara na mão. Seu cabelo estava trançado, a expressão reluzia. Ver os filhos sempre fazia um bem extraordinário para Flê, ainda mais depois do estresse do dia anterior. Ela me enchera de comida desde a hora que eu chegara do hospital, sempre atenciosa.
Raul estava ao seu lado, os olhos igualmente repreensivos para a filha, mas sem tirar aquele brilho de adoração que ambos tinham por ela.
– Quero apenas saber as novidades. Conte-me os detalhes de sua exposição de quadros então! – ela enlaçou o braço no meu, me puxando para a sala para que eu participasse da reunião.
Eleanor e Bryan estavam no sofá à frente com sorrisos hospitaleiros, até mesmo Caleb e Cassie partilhavam do momento.
– Foi um evento formidável – falei com o máximo de entusiasmo que podia me soltando dela para abraçar minha cunhada.
– Faith, não seja egoísta, compartilhe detalhes! – ela exigiu, sentando-se ao lado da mãe com a expressão ansiosa.
– Ela só não está querendo se gabar, mas foi tão bem que vendeu um quadro! – Eleanor se intrometeu, orgulhosa.
– Mas só um? – Nick pareceu confusa, quase não dava para perceber que questionava minha competência.
Contive a vontade de choramingar, eu não estava num bom dia para os joguinhos dela.
– Não era uma noite de vendas – esclareci, fingindo um sorriso.
– Então por que vendeu? – e a crítica continuava em sua voz.
– O comprador foi bem persuasivo.
Se não fosse Bieber a fazer uma oferta pelo quadro, eu teria realmente vendido? Essa era uma pergunta que eu nunca saberia responder.
– Então foi um homem? – a malícia ficou explícita em seus olhos, e ela levou um beliscão de Flê por isso.
Mas claro que minha mãe contribuiria para esta conversa agradável.
– Foi O homem, Nick. Você precisava ver que complexidade de qualidades em uma pessoa só! Inclusive, este foi o que eu disse que a salvou.
Nicole enrolou um cacho no dedo, os olhos arregalando-se de interesse no assunto.
– Não me diga. São namorados?
Todos os olhos da sala pararam em um rosto, esta era uma questão de interesse público ao que parecia, independentemente do nível de conhecimento de cada um sobre o assunto.
Contive o máximo que pude o calor que ameaçou subir para o meu rosto, temendo entregar-me.
– Não – neguei rápido – Somos apenas amigos.
Vi Caleb abaixar a cabeça para esconder o sorrisinho. Com sagacidade, Nick captou o movimento, tomando nota mental.
– Claro, falando em amigos, como está Hanna?
Era um assunto melhor que o outro.
Namorando um dos meus amigos de infância, mas prestes a partir o coração dele e provavelmente nossa moral com os Peters.
Tomei ar para responder quando a campainha tocou.
– Senhorita Evans, é para você – Willian avisou, dando espaço para que a visita entrasse.
Eu sempre ficava feliz ao ver seu rosto, mas Justin era última pessoa que eu queria ver naquela sala naquele momento exibindo o sorriso que desconcertava qualquer alma viva.
- Boa tarde – ele nos saudou, abaixando um pouco a cabeça.
Não foi nada reconfortante ver o queixo de Nick cair e seus olhos estupefatos voarem sobre mim.
- Wow.

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